MÁRIO DIONÍSIO, ESCRITOR E OUTRAS COISAS MAIS Sábado, 14 de Janeiro, 16h Em Janeiro iniciamos uma nova rubrica sobre Mário Dionísio. Após 18 sessões sobre a escrita de Mário Dionísio - entre poesia, contos e um romance -, transformamos ‹‹Mário Dionísio, escritor›› em ‹‹Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais››, uma série de sessões sobre a sua escrita e outras facetas da sua vida e obra. Neste sábado vamos pôr Mário Dionísio a contar-se a si próprio com a leitura, a várias vozes, de textos autobiográficos, acompanhados por projecção de imagens. Este conjunto de textos e imagens foi já apresentado numa sessão sobre Mário Dionísio em Alhos Vedros. ‹‹Mas voltando ainda à Faculdade. Não sabia onde começava e onde acabava o amor, a luta pela liberdade e pela transformação do mundo, a criação poética. Engolia o Altolaguirre, o Emilio Prados, o Lorca muito menos (nunca soube explicar isto, tenha embora um poema que parece inspiradíssimo num dele mas não é: desconhecia ainda o belíssimo «eran las cinco en punto de la tarde»), o Rafael Alberti, mais que todos talvez. Sonhava declamar, como ele, um grande poema na frente de combate. A minha convicção era que versos de tal modo declamados (mas tinham de ser bons, era o que já pensava) fariam recuar os tanques do inimigo, quebrar grades de cadeias, erguer bandeiras com multidões de esfarrapados atrás delas. Armazenar os explosivos. Pegar fogo ao rastilho. Vieram-me dizer: "Foste falado nos interrogatórios desta noite. Põe-te a andar".›› |
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CICLO A PALETA E O MUNDO III Segundas-feiras, 18h30Depois da leitura de O elogio da mão e A vida das formas de Henri Focillon, vamos ler Conflito e unidade da arte contemporânea de Mário Dionísio. Quem lê e comenta, com projecção de imagens das obras citadas, é Eduarda Dionísio. Esta intervenção na conferência da Sociedade Nacional de Belas Artes, durante a I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1957, é posterior à edição de A Paleta e o Mundo; mas vem no seguimento da mesma e por esse motivo considerámos pertinente a sua leitura. ‹‹Embora esteja estabelecido na organização de todos os espectáculos que o programa pode ser alterado por qualquer motivo imprevisto — e embora não se trate aqui rigorosamente de um espectáculo — não saberia começar sem pedir-vos desculpa de uma alteração de importância (mas nada imprevista...) que o vosso programa sofreu. E é esta a alteração: Não falarei como crítico de arte — que não sou — nem como historiador de arte — que ainda muito menos desejo ser—, mas apenas como um incorrigível apaixonado de palavras e cores, que não vê no seu sortilégio tão somente aquela capacidade lúdica a que alguns observadores e doutrinadores, um tanto apressadamente, por vezes as reduzem, mas uma das expressões mais sérias, mais necessárias, mais decisivas de todos nós e de cada um de nós, onde a cada minuto se arrisca e se conquista o nosso próprio destino.›› Mário Dionísio, Conflito e unidade da arte contemporânea, 1957 |
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DE JANEIRO A MARÇO, UM NOVO CICLO DE CINEMA: Segundas-feiras, 21h30 Em tempos sombrios como estes que vivemos, rir é já alguma coisa. Dá vontade, às vezes. Servirá para alguma coisa? Há várias maneiras de rir. E os filmes cómicos não fazem todos rir da mesma maneira. Os que escolhemos para primeiros três meses de 2012, além de fazerem rir, fazem pensar. No modo como vivemos, na sociedade em que vivemos, e até nos instrumentos para a transformar. E é para isso que lá estarão Charlot, Buster Keaton, os Irmãos Marx, Totó, Tati, Jerry Lewis, Woody Allen, Moretti e outros mais. Uns são filmes ‹‹clássicos›› mesmo, outros são menos conhecidos, realizados entre os anos 20 e os anos 80 do século XX - mais de meio século separa A quimera do ouro de A missa acabou -, que talvez nos mostrem que a ‹‹crise›› vem de longe... Segunda-feira, 2 de Janeiro, 21h30 Segunda-feira, 9 de Janeiro, 21h30 Segunda-feira, 16 de Janeiro, 21h30 Segunda-feira, 23 de Janeiro, 21h30 Segunda-feira, 30 de Janeiro, 21h30 |
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ITINERÁRIOS: JACINTO REGO DE ALMEIDA Sábado, 7 de Janeiro, 16h 12ª sessão de uma série onde uma pessoa com um itinerário pouco vulgar conta a sua história. Desta vez é Jacinto Rego de Almeida que nos explica como foi desertar da guerra colonial em Moçambique, sendo oficial da Armada de carreira; o que foi ser exilado, antes do 25 de Abril, em Paris e no Brasil e, depois do 25 de Abril, Conselheiro Económico da Embaixada de Portugal no Brasil; e como se escolhe ser escritor, publicar livros e escrever sobre literatura, vivendo em Alcanhões. |
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HISTÓRIAS DA HISTÓRIA: Sexta-feira, 27 de Janeiro, 18h Em Janeiro começa também um novo ciclo a que chamamos ‹‹histórias da História››. Conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje - como a tão badalada ‹‹crise›› - que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Nesta primeira sessão, Sebastião Lima Rego fala sobre a ascensão de Hitler ao poder, a 30 de Janeiro de 1933. |
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LIVROS DAS NOSSAS VIDAS Quinta-feira, 26 de Janeiro, 18h 20.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida». Pedro Rodrigues fala de O Processo de Franz Kafka.
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OFICINA: TEATRO COMUNITÁRIO Domingos, 8, 15, 22 e 29 de Janeiro, das 15h30 às 17h30 8 de Janeiro 15 de Janeiro 22 e 29 de Janeiro |
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… nas horas de abertura, é possível:
... acontece a reunião anual dos Amigos da Achada:
... cedemos a sala para:
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