Durante o horário de abertura:
BIBLIOTECA PÚBLICA
A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura.
Também já em funcionamento o empréstimo domiciliário dos livros da Biblioteca Pública (ver funcionamento dos empréstimos).
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da biblioteca.
Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.

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Exposição: Sonhar com as Mãos
O desenho na obra de Mário Dionísio
De 29 de Setembro de 2011 a 20 de Abril de 2012
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Curadoria: Paula Ribeiro Lobo (Universidade Nova de Lisboa)
Os desenhos, na sua maioria dos anos 40 e 50, são de várias dimensões, suportes e técnicas: retratos e auto-retratos, paisagens, cenas de trabalho, figuras, maquetes de murais, esboços de quadros, etc.
Os desenhos de Mário Dionísio foram restaurados para esta exposição com apoio da Fundação Montepio, e também do Departamento de Conservação e Restauro da FCT/UNL e do AHU.


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Exposição: Deus no telhado e os novos anjos
Fotografias de Giuseppe Morandi
de 25 de Abril a 28 de Maio
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A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, em colaboração com a Lega di Cultura di Piadena, apresenta a exposição de fotografia «Deus no telhado e os novos anjos» de Giuseppe Morandi.
A inauguração conta com a presença do autor e canta o Coro da Achada.
A exposição é constituída por meia centena de retratos - feitos ao longo de meio século - de homens, mulheres, crianças, gente vulgar - italianos, africanos, indianos -, que, uma vez fotografada, deixa de ser vulgar e nos faz pensar. São cenas de quotidiano e cenas de festa na Baixa Padana. O título nasceu dum poema de Lise Rouillard, escrito em 1986, que ao ver um pedreiro a trabalhar em cima dum telhado, ela exclama que é um deus.
De origem camponesa, nascido em 1937 numa aldeia da Planície do Pó, Giuseppe Morandi, sem nunca ter deixado de ser dactilógrafo na Câmara de Piadena, começou, em meados dos anos 50, a filmar e a fotografar aquilo que conhecia bem: a vida dura do campo e os camponeses que aí viviam. Tratava-se de lhes restituir uma dignidade perdida. Vieram mais tarde as fotografias de imigrantes que, em tempos de decadência da agricultura, os substituíram. E, entretanto, escreveu novelas no dialecto da sua terra.


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Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
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Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Abril continua a leitura de Introdução à música moderna de Fernando Lopes Graça, com projecção de imagens e audição de peças musicais, por Pedro Rodrigues.


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Ciclo Cinema: Política uma vez por semana
Todas as segundas-feiras às 21h30
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Agora que nós-números (e não pessoas) temos pouco a ver com a política - diz-nos quem está no poder. Porque ela pertence aos governos, aos partidos, e a mais ninguém.
Ora, as nossas vidas são determinadas por ela. No nosso quotidiano há o que os outros fazem «por» nós e o que nós fazemos ou não fazemos, dizendo sim ou não. Política não é só a tomada do poder e o que se foi fazendo, com sucesso ou não, por meios «legais» para o alcançar. Além do Poder há poderes. Levantamentos populares, lutas pequenas (ou grandes), revoltas e revoluções, são Política. De que a História e as nossas vidas se fazem. E impossível separar a Política da História.
A política, e também a do dia-a-dia, com muitas histórias dentro, encontramo-la nas artes - e o cinema é uma delas. Temas e sobretudo modos diferentes de fazer as artes. Ao contrário do que muitas vezes se diz, ela não é distinta da arte. É parte dela. Abril é um mês em que dá vontade de recomeçar a falar. Vamos mostrar filmes da história do cinema, outros esquecidos, outros recentes, que poucos conhecem. E desta vez, apresentamos mais documentários do que é costume. Haverá sessões com dois filmes: sobre épocas com a política à vista, que marcaram quem vive hoje, mesmo que não estivesse nascido então - o 25 de Abril, o Maio de 68.
Com aquela ideia de que se vive melhor conhecendo o que anda escondido.
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Oficinas para pequenos e grandes
Domingos 1, 15 e 29 de Abril, das 15h30 às 17h30
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OFICINA QUEM TEM DUAS MÃOS TEM TUDO
No mês de Abril as oficinas serão diferentes e de fabricos vários.
Domingo, 1 de Abril, 15h30 -
Fabricar objectos com missangas, com Irene van Es
Domingo, 15 de Abril, 15h30 -
Fazer ilustrações, com Pierre Pratt
Domingo, 29 de Abril, 15h30 -
Construir e tocar berimbaus, com João Rodrigues
A partir dos 6 anos. Número máximo de participantes: 10.

No sexto encontro de uma série de sessões intituladas «Amigos de Mário Dionísio» vamos falar de João José Cochofel.
Esta sessão, que pretende dar a conhecer o poeta e ensaísta João José Cochofel e chamar a atenção para a necessidade da leitura da sua obra, é organizada pelo fundador desta associação e professor catedrático António Pedro Pita, contando com a participação deArquimedes da Silva Santos e Maria Eugénia Cochofel. Haverá uma pequena exposição de fotografias e livros do autor, originários do espólio de Mário Dionísio, que se encontra na Casa da Achada.
João José Cochofel e Mário Dionísio frequentaram as mesmas tertúlias, estiveram do mesmo lado nas polémicas do neo-realismo nos anos 50, colaboraram nos mesmos projectos, como a Vértice e a Gazeta Musical e de Todas as Artes.

Nesta 3ª sessão sobre as várias facetas da obra de Mário Dionísio, acontece um encontro sobre o desenho na obra de Mário Dionísio e de outros artistas seus contemporâneos.
As intervenções irão incidir sobre vários aspectos do desenho dos anos 30 a 50 do século XX:
Paula Ribeiro Lobo, curadora da exposição «Sonhar com as mãos: o desenho na obra de Mário Dionísio», patente na Casa da Achada até 20 de Abril, e investigadora na Universidade Nova de Lisboa falará do desenho na obra de Mário Dionísio. David Santos, director do Museu do Neo-Realismo, fará uma intervenção sobre o desenho neo-realista. O desenho surrealista em Portugal será tratado pelo historiador de arte Bruno Marques. Também será analisado o desenho em dois artistas em particular: Almada Negreiros por Filomena Serra e Maria Helena Vieira da Silva por Marina Bairrão Ruivo.


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Livros das nossas vidas
Cristina Almeida Ribeiro fala de
A Casa Grande de Romigarães de Aquilino Ribeiro
Quinta-feira 12 de Abril às 18h
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23.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
Cristina Almeida Ribeiro fala de A casa grande de Romarigães de Aquilino Ribeiro.

Nesta 13ª sessão de «Itinerários», em que uma pessoa conta a sua história pouco vulgar, vamos conversar com Jerónimo Franco.
Como foi vir duma aldeia para Lisboa aos 11 anos, andar na escola e trabalhar. Como foi fazer a tropa em Moçambique. Como foi trabalhar na TAP e ser presidente do Sindicato dos Metalúrgicos antes do 25 de Abril. Como foi discursar a uma multidão no 1º de Maio de 1974. Como foi fundar o Movimento de Esquerda Socialista e dele sair. Como é ir aprendendo com as pessoas e também nos livros. Como é estar reformado e dividir o tempo entre Lisboa e uma aldeia.


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Quem é Maria Letícia
(1915 - 2010), companheira de sempre de Mário Dionísio
Sábado 21 de Abril às 16h
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Maria Letícia Clemente da Silva foi professora de Português e Latim no ensino secundário, tradutora, autora de livros escolares, trabalhou na Comissão para a Reforma do Ensino, logo a seguir ao 25 de Abril. Em 1947 foi expulsa, por razões políticas, do ensino – afastamento que durou oito anos. Pertenceu a organizações de mulheres, como Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas (encerrado pelo Estado Novo em 1947) e à Associação Feminina Portuguesa para a Paz. Depois da morte de Mário Dionísio, iniciou, com a arquivista Natércia Coimbra, o inventário do seu espólio, actualmente acessível na Casa da Achada.
Participam na sessão quatro fundadoras da Casa da Achada que conheceram e trabalharam com Maria Letícia: Diana Dionísio (neta de Maria Letícia), Natércia Coimbra (arquivista que organizou o espólio de Mário Dionísio e Maria Letícia), Maria Helena Carvalho eMaria Emília Dinis(professoras, amigas de Maria Letícia) e todos os que a conheceram, principalmente ex-alunos e ex-alunas, que quiserem dar o seu contributo.
A conversa é acompanhada por uma exposição de livros e documentos.


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Olhares Sobre os Novos Anjos
conversa com Giuseppe Morandi, Gianfranco Azzali,
Peter Kammerer, Jorge Silva Melo, André Beja,
Catarina Botelho, Luís Rocha e outros
Quinta-feira 26 de Abril às 18h
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Após a inauguração da exposição «Deus no telhado e os novos anjos» de Giuseppe Morandi, acontece uma conversa que junta muita gente e muitos sítios e áreas diferentes. Para além da presença do autor, juntam-se Gianfranco Azzali, da Lega di Cultura di Piadena; Peter Kammerer, sociologo que trabalha de perto com Morandi; Jorge Silva Melo; e os fotógrafos André Beja, Catarina Botelho, Luís Rocha e outros.


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Exposição Mário Dionísio Vida e Obra
Escola Secundária José Gomes Ferreira
de 21 de Março a 4 de Abril |