Durante o horário de abertura:
BIBLIOTECA PÚBLICA
A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura.
Também já em funcionamento o empréstimo domiciliário dos livros da Biblioteca Pública (ver funcionamento dos empréstimos).
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da biblioteca.
Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.
Curadoria: Paula Ribeiro Lobo (Universidade Nova de Lisboa)
Os desenhos, na sua maioria dos anos 40 e 50, são de várias dimensões, suportes e técnicas: retratos e auto-retratos, paisagens, cenas de trabalho, figuras, maquetes de murais, esboços de quadros, etc.
Os desenhos de Mário Dionísio foram restaurados para esta exposição com apoio da Fundação Montepio, e também do Departamento de Conservação e Restauro da FCT/UNL e do AHU.


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Exposição: Deus no telhado e os novos anjos
Fotografias de Giuseppe Morandi
de 25 de Abril a 28 de Maio
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A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, em colaboração com a Lega di Cultura di Piadena, apresenta a exposição de fotografia «Deus no telhado e os novos anjos» de Giuseppe Morandi.
A exposição é constituída por meia centena de retratos - feitos ao longo de meio século - de homens, mulheres, crianças, gente vulgar - italianos, africanos, indianos -, que, uma vez fotografada, deixa de ser vulgar e nos faz pensar. São cenas de quotidiano e cenas de festa na Baixa Padana. O título nasceu dum poema de Lise Rouillard, escrito em 1986, que ao ver um pedreiro a trabalhar em cima dum telhado, ela exclama que é um deus.
De origem camponesa, nascido em 1937 numa aldeia da Planície do Pó, Giuseppe Morandi, sem nunca ter deixado de ser dactilógrafo na Câmara de Piadena, começou, em meados dos anos 50, a filmar e a fotografar aquilo que conhecia bem: a vida dura do campo e os camponeses que aí viviam. Tratava-se de lhes restituir uma dignidade perdida. Vieram mais tarde as fotografias de imigrantes que, em tempos de decadência da agricultura, os substituíram. E, entretanto, escreveu novelas no dialecto da sua terra.

A Leitura Furiosa é um acontecimento anual que dura três dias. Um momento de encontro de pessoas «zangadas com a leitura» com escritores. O momento único que permite a um não-leitor aproximar-se, com um escritor, da escrita. Cada um faz ouvir a sua voz e segue um outro caminho. E isto acontece ao mesmo tempo em Lisboa (Casa da Achada), no Porto (em Serralves), em Beja (na Biblioteca Municipal), em Amiens (França) e em Kinshasa (R. D. do Congo).
Vários pequenos grupos de gente zangada com a leitura convivem durante um dia com um escritor, como entenderem fazê-lo. À noite, o escritor escreve um pequeno texto que oferecerá ao grupo quando, no dia seguinte, voltar a encontrar-se com ele. Passarão todos por uma livraria, por uma biblioteca. Os textos são ilustrados, paginados e os que vêm de França e Kinshasa traduzidos. No domingo, terceiro dia do encontro, são tornados públicos numa sessão de leitura feita por actores e não-actores, alguns deles musicados e cantados, e publicados numa brochura.
Neste ano, juntámos um grupo do Recolhimento da Encarnaçãocom a escritora Filomena Marona Beja, do Recolhimento de São Cristóvão com Jacinto Lucas Pires, do Centro Social Polivalente de São Cristóvão São Lourenço com Jaime Rocha, da Escola n.º 10 do Castelo com José Mário Silva, do Centro Social da Sé com Margarida Vale de Gato, da Escola Secundária Gil Vicente com Miguel Castro Caldas, do Centro de Apoio Social dos Anjos com Nuno Milagre, do Centro de Acolhimento para Refugiados do CPR com Rosa Alice Branco.
Quem imaginou, há quase 20 anos, a Leitura Furiosa foi a associação Cardan, duma cidade do norte da França, Amiens, que trabalha para tornar o saber acessível àqueles que dele são excluídos, para quem o saber e a cultura devem nascer de uma ligação com o conjunto da sociedade, para quem a cultura pode e deve ser analisada por aqueles que não a praticam.
11, 12 e 13 de Maio
Sessão pública: Domingo, 13 de Maio, 15h


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Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
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Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Maio começa a leitura do capítulo «Determinação de (R)» do livro O que é a arte? (1940) de Abel Salazar, com projecção de imagens, por Helena Barradas.


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Ciclo Cinema: Política uma vez por semana
Todas as segundas-feiras às 21h30
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Agora que nós-números (e não pessoas) temos pouco a ver com a política - diz-nos quem está no poder. Porque ela pertence aos governos, aos partidos, e a mais ninguém.
Ora, as nossas vidas são determinadas por ela. No nosso quotidiano há o que os outros fazem «por» nós e o que nós fazemos ou não fazemos, dizendo sim ou não. Política não é só a tomada do poder e o que se foi fazendo, com sucesso ou não, por meios «legais» para o alcançar. Além do Poder há poderes. Levantamentos populares, lutas pequenas (ou grandes), revoltas e revoluções, são Política. De que a História e as nossas vidas se fazem. E impossível separar a Política da História.
A política, e também a do dia-a-dia, com muitas histórias dentro, encontramo-la nas artes - e o cinema é uma delas. Temas e sobretudo modos diferentes de fazer as artes. Ao contrário do que muitas vezes se diz, ela não é distinta da arte. É parte dela. Abril é um mês em que dá vontade de recomeçar a falar. Vamos mostrar filmes da história do cinema, outros esquecidos, outros recentes, que poucos conhecem. E desta vez, apresentamos mais documentários do que é costume. Haverá sessões com dois filmes: sobre épocas com a política à vista, que marcaram quem vive hoje, mesmo que não estivesse nascido então - o 25 de Abril, o Maio de 68.
Com aquela ideia de que se vive melhor conhecendo o que anda escondido.
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Oficinas para pequenos e grandes
Oficina Tradução
Domingos 6, 20 e 27 de Maio, das 15h30 às 17h30
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OFICINA TRADUÇÃO
Em três sessões orientadas por três pessoas diferentes - Miguel Serras Pereira (6 de Maio), João Paulo Esteves da Silva (20 de Maio) e Regina Guimarães (27 de Maio) - vamos aprender e partilhar técnicas de tradução: como escrever, os sentidos das palavras, problemas e pormenores.
A partir dos 16 anos. Número máximo de participantes: 10.

No sexto encontro de uma série de sessões intituladas «Amigos de Mário Dionísio» vamos falar de João José Cochofel.
Esta sessão, que pretende dar a conhecer o poeta e ensaísta João José Cochofel e chamar a atenção para a necessidade da leitura da sua obra, é organizada pelo fundador desta associação e professor catedrático António Pedro Pita, contando com a participação deArquimedes da Silva Santos e Maria Eugénia Cochofel. Haverá uma pequena exposição de fotografias e livros do autor, originários do espólio de Mário Dionísio, que se encontra na Casa da Achada.
João José Cochofel e Mário Dionísio frequentaram as mesmas tertúlias, estiveram do mesmo lado nas polémicas do neo-realismo nos anos 50, colaboraram nos mesmos projectos, como a Vértice e a Gazeta Musical e de Todas as Artes.

Nesta 3ª sessão sobre as várias facetas da obra de Mário Dionísio, acontece um encontro sobre o desenho na obra de Mário Dionísio e de outros artistas seus contemporâneos.
As intervenções irão incidir sobre vários aspectos do desenho dos anos 30 a 50 do século XX:
Paula Ribeiro Lobo, curadora da exposição «Sonhar com as mãos: o desenho na obra de Mário Dionísio», patente na Casa da Achada até 20 de Abril, e investigadora na Universidade Nova de Lisboa falará do desenho na obra de Mário Dionísio. David Santos, director do Museu do Neo-Realismo, fará uma intervenção sobre o desenho neo-realista. O desenho surrealista em Portugal será tratado pelo historiador de arte Bruno Marques. Também será analisado o desenho em dois artistas em particular: Almada Negreiros por Filomena Serra e Maria Helena Vieira da Silva por Marina Bairrão Ruivo.


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Livros das nossas vidas
Luís Miguel Cintra lê Os Lusíadas de Luís de Camões
Sábado 19 de Maio às 16h
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24.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
Luís Miguel Cintra vem ler extractos de Os Lusíadas de Luís de Camões.


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Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais
Mário Dionísio Professor com Rui Canário
Sábado 5 de Maio às 16h
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Nesta 4ª sessão sobre as várias facetas da obra de Mário Dionísio, acontece um encontro sobre o seu papel como professor, e quem nos vem falar disso é Rui Canário, também professor e investigador na área das ciências da educação. Rui Canário realizou uma palestra sobre Mário Dionísio e a Educação, «Criar e viver», na abertura da Casa da Achada, em 2009, que pode ser consultada aqui.
«As linhas gerais da reforma da educação portuguesa só podem ser as que conduzam à real democratização da sociedade portuguesa e a consolidem. Não há democratização possível sem que se dêem a todosos portugueses (sublinhar bem todos) condições iguais de acesso à cultura, visando, simultaneamente, o processo de descoberta e realização das tendências e aptidões de cada um e a sua integração num plano geral de desenvolvimento de todo o povo português. E nada disto é possível sem que as medidas de carácter pedagógico e didáctico, que urge tomar, se articulem com profundas alterações de carácter económico, social e político. Falar em reforma da educação é falar em reforma de todas as estruturas, ou, mais honestamente, em revolução.»
Mário Dionísio, «"Sinais & circunstâncias": Depoimento de Mário Dionísio» (Junho de 1974), Entrevistas (1945-1991).


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Histórias da História
as aparições de Fátima a 13 de Maio de 1917
com Padre Mário de Oliveira
Sexta-feira 18 de Maio às 18h
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Neste ciclo, «histórias da História», conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje - como a tão badalada «crise» - que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder e sobre a Comuna de Paris.
Desta vez vamos falar sobre as aparições de Fátima a 13 de Maio de 1917 com Padre Mário de Oliveira.

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As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
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Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
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