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Composta por 13 painéis com textos e imagens que dão conta da vida e da obra de Mário Dionísio (1916-1993), documentos do espólio do autor, livros, fotografias, poemas, pinturas e desenhos, esta exposição foi concebida em 2011 para ser itinerante, e já viajou muito. Desde há uns anos instalámo-la também como exposição permanente numa parte da Zona Pública da Casa da Achada, podendo ser vista em qualquer altura por quem nos visita.

O catálogo reproduz os painéis biográficos que constam da exposição e inclui também uma bibliografia sumária do autor e um conjunto de opiniões críticas sobre a sua obra plurifacetada – o artista (poeta, romancista, pintor), o pedagogo e, em tudo, o intelectual interventivo, ética e politicamente. São autores dos textos: Isabel da Nóbrega, Jorge Silva Melo, João Madeira, Luís Trindade, António Pedro Pita, Rui Canário, Maria Alzira Seixo, Rocha de Sousa, Regina Guimarães, Cristina Almeida Ribeiro, Nuno Júdice, Saguenail, Manuel Gusmão e Eugénia Leal.

Exposição permanente

Horário:
Segunda-Feira – das 15h às 20h
Quinta-feira – das 15h às 20h
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h

Exposição colectiva a partir da interpretação do quadro «Camponês armado» de Mário Dionísio.

Horário:

Segunda-Feira – das 15h às 20h

Quinta-feira – das 15h às 20h

Sexta-Feira – das 15h às 20h

Sábado e Domingo – das 11h às 18h

NÃO HÁ CABEÇA SEM PRINCÍPIO

Vamos aprender a desenhar cabeças humanas a partir do romance não há morte nem princípio,

com Dedo Mau

Domingo, 3 de Novembro, às 11h, para todas as idades

Entrada gratuita

UMA PALAVRA PERDIDA ANTES DE SER ENCONTRADA

Vamos olhar para o romance de Mário Dionísio – não há morte nem princípio – procurar palavras em desuso, discuti-las e encontrá-las no dicionário.

com Diana Dionísio

Domingo, 10 de Novembro, às 15h30

Entrada gratuita

Ciclo « CINEMA E ANARQUIA NO CINEMA EUROPEU »

A Casa da Achada apresenta o ciclo «Comédia e anarquia no cinema europeu», um ciclo proposto e programado por Narciso Miranda. Um ciclo onde se aborda o «anárquico» em diferentes sentidos da palavra, com filmes em que o riso e o cómico surgem como elementos de subversão da ordem social e, ao mesmo tempo, onde se pode encontrar também uma «anarquia da imaginação» capaz de subverter o próprio cinema e as suas formas. Um ciclo com ênfase no cinema surrealista e nas novas vagas modernistas dos anos 60 e 70.

Esta sequela pretende dar continuidade ao ciclo «Comédia e Anarquia no Cinema Americano», programado na Casa da Achada em Setembro de 2023. Partindo das premissas conceptuais que fundaram esse primeiro ciclo, e que se prendiam com a dimensão «política» e potencialmente «ideológica» do riso e da comédia, sobretudo na sua relação com a dupla valência do termo «anarquia» (no sentido político ou simplesmente como sinónimo de «caos e desordem»), propõe-se agora neste ciclo procurar a sua aplicação no cinema europeu e nas suas particularidades estéticas, formais e linguísticas, em muito distintas do cinema americano – e isto por mais que de um a outro não tenham cessado os efeitos de contágio, as citações, as referências, as inspirações (por exemplo, e de forma muito evidente, na Nouvelle Vague francesa).

Todas as segundas-feiras, às 21h30

4 de Novembro
“As Pequenas Margaridas”
de Vera Chytilová
1966 (76’)

11 de Novembro
 “Mulheres, mulheres”
de Paul Vecchiali
1974 (116’)

18 de Novembro
“Os anões também começaram pequenos”
de Werner Herzog
1970 (96’)

25 de Novembro
 “Não toques na mulher branca”
de Marco Ferreri
1974 (108’)

Entrada gratuita

OUVIDO DE TÍSICO N.º 55

Bruno Fontanella canta

Vamos ouvir cerca de 30 canções do repertório de Bruno Fontanella, cantadas e gravadas na Casa da Achada em Agosto de 2016. Bruno Fontanella faz parte da Lega di Cultura di Piadena (Itália). É um camponês armado de canções.

Domingo, 17 de Novembro, às 15h30

Entrada gratuita

E AGORA VAMOS CONVERSAR…

Doze artistas foram convidados a ver o "Camponês armado" pintado por Mário Dionísio em 1979 e a fazerem um camponês armado à sua maneira. A exposição inaugurou na Casa da Achada em 29 de Setembro. Agora chegou a hora de conversarmos com eles sobre os camponeses e as armas de uns e de outros, nos seus traços concretos e abstractos.

Roda de conversa comos participantes da exposição “Camponês armado”

Sábado, 23 de Novembro, às 15h30

Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada.