Durante o horário de abertura:
BIBLIOTECA PÚBLICA
A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura.
Também já em funcionamento o empréstimo domiciliário dos livros da Biblioteca Pública (ver funcionamento dos empréstimos).
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da biblioteca.
Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.
Curadoria: Paula Ribeiro Lobo (Universidade Nova de Lisboa)
Os desenhos, na sua maioria dos anos 40 e 50, são de várias dimensões, suportes e técnicas: retratos e auto-retratos, paisagens, cenas de trabalho, figuras, maquetes de murais, esboços de quadros, etc.
Os desenhos de Mário Dionísio foram restaurados para esta exposição com apoio da Fundação Montepio, e também do Departamento de Conservação e Restauro da FCT/UNL e do AHU.


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Exposição: Veja agora melhor o mais distante
Textos de Regina Guimarães
a partir de pinturas de Mário Dionísio
de 1 de Junho a 24 de Setembro
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EXPOSIÇÃO:
«VER AGORA MELHOR O MAIS DISTANTE»
textos de Regina Guimarães
a partir da pinturas de Mário Dionísio
de 1 de Junho a 24 de Setembro
A Casa da Achada - Centro Mário Dionísio apresenta uma nova exposição que junta cerca de trinta obras plásticas de Mário Dionísio (pintura, alguns desenhos e uma tapeçaria) e os textos que Regina Guimarães escreveu a partir deles.
Alguns dos textos podem ser lidos aqui.
Na inauguração foi lançado o livro-catálogo, Ver agora melhor o mais distante, que reproduz os mais de 100 textos de Regina Guimarães sobre quadros de Mário Dionísio, assim como os quadros que lhes deram origem. Esta publicação inclui um texto do crítico de artes plásticas Rui-Mário Gonçalves, que se tem ocupado das relações entre pintura e literatura.

Nesta data faz 3 anos que a Casa da Achada - Centro Mário Dionísio abriu as portas a toda a gente, e faz 4 anos que se formou como associação. É um dia como os outros, mas também um dia especial, e por isso será um dia preenchido com discussões, coisas novas para ver e ouvir.
Às 15h começa uma maratona de intervenções de amigos e colaboradores da Casa da Achada sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos, a que chamámos «Máscaras, prisões, liberdades e cifrões».
Depois das discussões é altura, pelas 19h, de olhar com maior atenção para a exposição que vamos inaugurar neste dia: «Artistas amigos de Mário Dionísio - desenho e pintura do século XX». Nesta exposição mostramos obras de artistas de várias correntes, pertencentes ao espólio de Mário Dionísio e que lhe foram oferecidas. Entre eles, Abel Salazar, Álvaro Cunhal, Carlos de Oliveira, José Júlio, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Ribeiro de Pavia, Portinari, Raul Perez, Scliar, Vieira da Silva.
À noite, às 21h, vamos ouvir o Coro da Achada cantar, incluíndo algumas canções novas a partir de poemas de Mário Dionísio.


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Ciclo Cinema: Quem canta seus males espanta
Todas as segundas-feiras às 21h30
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Os tempos vão maus. Uns choram e outros cantam. Por aqui, continuamos a mostrar o que alguns fizeram nas vidas que foram tendo. Há já bastante tempo ou quase agora.
Cinema, às segundas. E, porque é verão, ao ar livre. E, porque é verão e ao ar livre, com muita música - que a música é uma boa forma de dizer. Quando o cinema mudo acabou, ficou com sons dentro. E quase sempre música, maior ou menor. Neste ciclo, escolhemos 13 filmes porque são 13 semanas, em que a fala se faz canto. Filmes de várias décadas e épocas (de que nos vamos ocupando na Casa da Achada-Centro Mário Dionísio), em que a invenção - que é o que nos faz existir/resistir - também é, entre outras, essa: falar cantando. As músicas são muitas e várias: óperas, ou mais ou menos clássicas, canções mais «ligeiras» ou mais pesadas, rock, e por aí fora.
É bom ouvir música ao ar livre. E ver o mundo enquanto se ouve música. E pensar. Nas vidas dos outros e nas nossas - as de cada um e também na da Casa da Achada. E falar depois de ter ouvido cantar. Um alívio uma vez por semana, quando o cerco é grande.
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clicar no programa de cinema para ver maior.

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Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
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Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Setembro continuamos a leitura comentada, com projecção de imagens, de Tratado da paisagem (1939) de André Lhote por José Smith Vargas.
«(...) O pintor aprendiz saberá finalmente que quanto mais tentar ser ele próprio mais se afastará da simpatia do público e da crítica, porque o público está sempre a falar da personalidade do artista, no fundo só gosta das fórmulas cuja chave já possui. Tem as suas manias: ontem só enaltecia a exactidão do desenho, a pureza do modelo, o respeito pela cor local, etc. hoje, o que encanta é a liberdade de feitura, o simulacro da improvisação. Ora, apesar do que se poderia imaginar, o registo das sensações, se por um lado é gerador de espontaneidade nos trabalhos preparatórios, desenhos ou esboços, acaba quando se trata de os colocar à escala de trabalhos monumentais, descamba em inabilidade, rigidez e arrependimento onde se vislumbra o debate interior que tentei desajeitadamente descrever. Quando mais se fala em humanizar a arte mais se fica cego diante desses traços autênticos do mais humano dos dramas da arte. Não há nada a fazer: tudo o que autentifica o génio tal como ele surge nas obras de Cézanne, Van Gogh e Seurat, mestres da sensação directa, será hostil para a maioria, e a regra é morrer, como esses "três grandes", perfeitamente desconhecido.
Com isto espero dissuadir bastantes jovens da ideia que a pintura é uma distracção ou um ganha-pão.»
André Lhote, excerto do prefácio de Tratado da paisagem (edição de 1946).


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Oficinas para pequenos e grandes
Oficina de Castelhano
Domingos 2, 9, 16, 23 e 30 de Setembro, das 15h30 às 17h30
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OFICINA DE CASTELHANO
Domingos 2, 9, 16, 23 e 30 de Setembro, das 15h30 às 17h30
Em Setembro temos uma nova oficina. Em cinco domingos vamos aprender a falar, ler e escrever melhor castelhano com Ana Rita Laureano.
Perceber o porquê da expressão «no te entiendo» e desmontar ideias rápidas que temos da língua. Dar ferramentas para os participantes aprenderem a língua falando e fazendo. E descobrir e não repetir os vícios do «portunhol».
Programa:
2 - Aperitivo: Portugal & Espanha
9 - Entrantes: Acentuação, pontuação, pronúncia
16 - Primer plato: Falsos amigos
23 - Segundo plato: Traduttore traditore
30 - Postre: Parceiros
Para quem tiver algum conhecimento na língua. A partir dos 16 anos. Quem quiser pode trazer textos para serem trabalhados.


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Livros das nossas vidas
Eduarda Dionísio fala de As Borrachas
de Alain Robbe-Grillet
Quinta 6 de Setembro às 18h
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Nesta sessão Eduarda Dionísio vem falar sobre As Borrachas de Alain Robbe-Grillet.
27.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».


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Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais
Mário Dionísio Escritor com Maria Alzira Seixo
Sábado 15 de Setembro às 16h
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Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», Maria Alzira Seixo vem falar-nos sobre a obra literária de Mário Dionísio.
«Dizer, na relação de criar, foi, parece-nos, o essencial da actividade deste escritor, que sempre lidou com imagens, as da visão do mundo e as da sua expressão, as da configuração alienante e as de uma possível abertura de horizontes bloqueados. Daí que a sua preocupação cultural fosse sempre constante, e que o seu trabalho da palavra arriscasse sentidos que a procura do rigor e da nitidez não afastavam da perplexidade e da dúvida.»
Maria Alzira Seixo, em «Não há Morte nem Príncipio» - a propósito da vida e obra de Mário Dionísio (1996)

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Histórias da História
A Independência da Guiné com Jorge Golias
Quinta-feira 20 de Setembro às 18h
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Nesta sessão vamos falar sobre a independência da Guiné a 24 de Setembro de 1973 com Jorge Golias do MFA na Guiné. Aqui poderão ler a sua intervenção numa mesa redonda no Centro de Documentação 25 de Abril sobre a descolonização da Guiné-Bissau.
Neste ciclo, «histórias da História», conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje - como a tão badalada «crise» - que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder, sobre a Comuna de Paris, sobre as «aparições» de Fátima e sobre a Guerra Civil de Espanha e o franquismo nas populações de fronteira.

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A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia a enviar, e mandar para a Casa da Achada,
e transferir para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia indicada.
Nota: Pode copiar o texto e enviar por mail ou imprimir aqui e enviar via postal.