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Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.

Composta por 13 painéis com textos e imagens que dão conta da vida e da obra de Mário Dionísio (1916-1993), esta exposição foi concebida em 2011 para ser itinerante, e já viajou muito. Quando a mostramos na Casa da Achada (e esta será a 3ª vez) a exposição fica ainda mais enriquecida com documentos do arquivo, livros, fotografias, pinturas e desenhos de Mário Dionísio e outros de outros autores, pertencentes ao seu espólio.
Exposição permanente
Horário:
Segunda-Feira – das 15h às 20h
Quinta-feira – das 15h às 20h
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h

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Exposição
Como esta mão, que segura ou se prolonga no pincel
de 1 de Outubro de 2022 a 17 de Abril de 2023
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Como esta mão, que segura ou se prolonga no pincel
Uma exposição de pintura de Mário Dionísio, lembrando passagens do 3º volume do seu diário, Passageiro Clandestino, em que o autor reflecte sobre o acto de pintar. Com todas as suas dúvidas, expectativas, desilusões, experiências, inspirações e aspirações.


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Ciclo A Paleta e o Mundo XIII
Segundas-feiras 9, 16, 23 e 30 de Janeiro às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens
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Leitura colectiva de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio e de outros textos, para saber mais sobre pintores e pintoras, movimentos artísticos e artistas, em relação com a sociedade e a arte do seu tempo.
Quem lê é Ana Queijo sobre o movimento Bauhaus


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Cinema
OLHO, CÂMARA, ACÇÃO!
O que o cinema podia ter sido (e só foi às vezes)
Segundas-feiras 9, 16, 23, 30 de Janeiro às 21h30
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OLHO, CÂMARA, ACÇÃO!
O que o cinema podia ter sido (e só foi às vezes)
A partir das ideias de Walter Benjamin a propósito do cinema, propomos um ciclo de três meses centrado na reflexão sobre o seu potencial emancipatório, a partir das suas possibilidades estéticas, técnicas e políticas. O cinema pôde (às vezes) criar uma linguagem artística (lúdica, ligeira, aberta, experimental) que ia a par das mudanças nas sensibilidades que a industrialização trouxe consigo. Para olhar e agir sobre o mundo de outra forma.
Em Janeiro mostramos filmes em que a câmara e o operador são protagonistas.
9 de Janeiro
Lumière, a aventura começa
Thierry Frémaux
(2016) 90’
16 de Janeiro
O homem da câmara de filmar
Dziga Vertov
(1929) 68’
23 de Janeiro
Sem Sol
Chris Marker
1983, 100’
30 de Janeiro
O homem da manivela
Buster Keaton
1928, 66’


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Oficina para pequenos e grandes
Papagaios de Papel
Domingo 15 de Janeiro, das 15h30 às 17h30
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Nesta oficina vamos aprender a construir, a partir dos materiais mais simples, os nossos próprios papagaios de papel. Papagaios grandes e pequenos, para o inverno e para o verão, de todas as formas e cores, papagaios para voar no parque e na praia, para os mais novos e também para os não assim tão novos. Todos os materiais, com excepção do vento, serão fornecidos.
Oficina aberta para todas as pessoas que consigam usar uma tesoura.
Orientada por Mateo Vidal


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Ouvido de Tísico
Nº 38 - TRÊS QUARTETOS DE BARTOK
Sexta 13 de Janeiro às 18h30
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OUVIDO DE TÍSICO Nº 38:
TRÊS QUARTETOS DE BARTOK
«É Bartok que me faz desistir de afirmar a grande barbaridade: não gosto de música.» O comentário é de Mário Dionísio, depois de voltar do São Luiz, onde ouviu os quartetos nº 2, 3 e 5 de Bela Bartok, interpretados pelo quarteto Julliard String. Sessenta anos depois, vamos ouvir o «mesmo» (não ao vivo, mas em gravação...) e discutir imaginariamente com Mário Dionísio sobre se afinal gostamos ou não de música, e onde é que o Bartok aí entra.
Nas sessões «Ouvido de Tísico» a proposta é escutar. Fácil? Difícil? Num mundo que nos quer entupir os ouvidos, nós queremos continuar a fazer cócegas ao caracol. Ouvir-se-ão textos de vários autores, saladas musicais, documentos desencantados do Centro de Documentação da Casa da Achada, discos do princípio ao fim, entrevistas, enfim, de tudo um pouco. Pode-se ouvir de pé ou sentado, sentado ou deitado. Pode ouvir-se de olhos fechados ou abertos, abertos ou semicerrados. Pode-se desenhar enquanto se ouve, ou escrever, ou não fazer mais do que… ouvir.
Sexta, 13 de Janeiro às 18h30


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Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada
Leitura (mal) encenada de «Assobiando à Vontade»
de Mário Dionísio seguida do poema Cantarolar pela rua
Sexta 13 e Sábado 14 de Janeiro às 21h30
Domingo 15 de Janeiro às 19h00
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O nosso trabalho criado a partir de um conto de Mário Dionísio, editado inicialmente em 1944 no livro Dia Cinzento, e mais tarde revisto e reescrito e reeditado em 1967 no livro Dia Cinzento e outros Contos, apresenta-nos uma situação peculiar. Na sociedade dos anos 40/50 do século passado, um homem pobre, mas de atitude “soberana”, entra num elétrico e começa a assobiar indiferente aos olhares estupefactos dos outros passageiros. Que significa este assobio!? Indiferença!? Liberdade!? Desejo de quebrar as amarras sociais!? Vontade de exprimir a sua individualidade!?
Este conto de Mário Dionísio parece-nos pretender alertar o leitor para as injustiças sociais e para o facto de a sociedade viver de aparências, fazendo ainda uma reflexão sobre o ser humano nas suas contradições, na sua necessidade de afirmar a sua individualidade, na sua necessidade de se libertar das amarras do que os outros pensam dele. Nesse sentido e de uma forma metafórica o conto continua atual, pela simples razão que continuamos a ser julgados pelos outros, constantemente.
Tzeran Todorov dizia que amava a literatura porque o ajudava a viver. Podemos acrescentar que nos ajuda a viver porque nos permite compreender melhor o mundo à nossa volta, nesse sentido deixamos aos nossos espectadores uma possível interpretação, esta ou outra(s).
Assim transformámos o conto em linguagem dramática e foram-se escolhendo os intervenientes. Experimentou-se. Trocaram-se alguns intervenientes de cena. Chegaram uns de novo. Saíram outros. Durante mais de um ano, quase sempre uma vez por semana, no final duas vezes por semana, foi-se descobrindo como fazer, construindo, afinando.
Às vezes, mas nem sempre, com André Spencer, Cristina Didelet, Elsa Santos, F. Pedro Oliveira, João Baeta Neves, Liliana Cristovão, Loraine Resende, Margarida Rodrigues, Maria Fera, Pedro Pinto, Rui Coelho, Sara Gonzalez, Susana Barroco e Vitor Ataíde.
Agradecimentos:
Padre Edgar – Paróquia de São Cristóvão

Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada.

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A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
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