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Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.
Composta por 13 painéis com textos e imagens que dão conta da vida e da obra de Mário Dionísio (1916-1993), esta exposição foi concebida em 2011 para ser itinerante, e já viajou muito. Quando a mostramos na Casa da Achada (e esta será a 3ª vez) a exposição fica ainda mais enriquecida com documentos do arquivo, livros, fotografias, pinturas e desenhos de Mário Dionísio e outros de outros autores, pertencentes ao seu espólio.
Exposição permanente
Horário:
Segunda-Feira – das 15h às 20h
Quinta-feira – das 15h às 20h
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
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Exposição
Pintarei, pintarei, queiram ou não
de 22 de Abril a 25 de Setembro de 2023
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«Pintarei, pintarei, queiram ou não, possa eu ou não. É ali, em luta surda com a tela, que realmente sou eu e só aí sou capaz de entregar-me a qualquer coisa de profundamente gratuito, sem finalidade aparente, sem a intenção de mostrar, de vender, de ser aplaudido ou censurado. É directo, é autêntico, é profundo e espontâneo. É como gostar muito de alguém.»
Mário Dionísio, Passageiro Clandestino, 23 de Setembro de 1964
Inauguração de exposição de pintura e desenho de Mário Dionísio, mostrando o seu percurso dos anos 40 aos anos 90.
Para ver até 25 de Setembro de 2023
Horário:
Segunda-Feira – das 15h às 20h
Quinta-feira – das 15h às 20h
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
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Ciclo A Paleta e o Mundo XIII
Segundas-feiras 5, 12, 19 e 26 de Junho às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens
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A paleta e o mundo XIII: Artistas e movimentos da Paleta para fora
Para compreender melhor a necessidade de "negação e fuga" que Paul Gauguin fez questão de viver, vamos reler o capítulo «Para mais longe que os cavalos do Pártenon» da terceira parte d'«A paleta e o mundo»: «Os primeiros pintores malditos». Vamos ainda ler « Noa Noa» do próprio Gauguin e «Homenagem a Gauguin» de Victor Segalen.
No ciclo «Artistas e movimentos da Paleta para fora», procuramos, através d'«A Paleta e o Mundo» e de outros textos, saber mais sobre pintores e pintoras, movimentos artísticos e artistas, em relação com a sociedade e a arte do seu tempo.
Quem lê é Rubina Oliveira.
Todas as segundas-feiras às 18h30.
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Cinema
Cenas da Revolução
Segundas-feiras 5, 12, 19 e 26 de Junho às 21h30
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Filmes em torno do 25 de Abril, com cenas de antes, durante e depois da revolução portuguesa, essa «excepção» em que milhares de pessoas intensamente viveram e imaginaram uma sociedade transformada e livre, sem exploradores nem explorados.
Segundas-feiras 5, 12, 19, 26 Junho às 21h30 – sempre com entrada gratuita:
5 de Junho
AS ARMAS E O POVO
Colectivo – Sindicato dos trabalhadores da produção de cinema e televisão
(1975) 78’
12 de Junho
O CAMPO TOMA A PALAVRA
Vítor Silva
1976, 65’
19 de Junho
LIBERDADE PARA JOSÉ DIOGO
Luís Galvão Teles
(1975) 67’
26 de Junho
LES MURS D’UNE RÉVOLUTION
Jean-Paul Dekiss
(1975) 8’
REVOLUÇÃO
Ana Hatherly
(1975) 12’
PAREDES PINTADAS DA REVOLUÇÃO PORTUGUESA
António Campos
(1976) 8’
A LUTA DO POVO - ALFABETIZAÇÃO EM SANTA CATARINA
Grupo Zero
(1976) 29’
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Oficina para pequenos e grandes
Oficina de Papier Maché
Vamos fazer casas e barcos
Domingo 4 e 11 de Junho, das 15h30 às 17h30
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OFICINA DE PAPIER MACHÉ
No primeiro domingo de Junho, vamos construir barcos e casas de papel, aprendendo com o Zeferino a técnica que o agarrou: papier maché. No domingo seguinte, com as construções já secas, vamos pintá-las e dar-lhes os últimos retoques – uma porta que abre, uma vela que se atira ao vento? Uma oficina para todas as idades.
Domingos dia 4 e 11 de Junho, às 15h30
A Leitura Furiosa destina-se aos que, sabendo ler, estão zangados com a leitura – crianças e adultos, homens e mulheres, empregados e desempregados, portugueses e estrangeiros.
A Leitura Furiosa é um acontecimento especial que acontece anualmente há vários anos em Lisboa e, ao mesmo tempo, noutras cidades. Uma dela é Amiens, em França, onde nasceu.
Para a Associação Cardan, de Amiens, que imaginou a Leitura Furiosa e a trouxe até Lisboa, e para a Casa da Achada o saber deve ser acessível àqueles que dele normalmente são excluídos, o saber e a cultura devem nascer de uma ligação com o conjunto da sociedade e a cultura pode e deve ser analisada por aqueles que habitualmente não a praticam ou pouco se ocupam dela. Por aí passa uma outra integração na sociedade daqueles que vivem com mais dificuldades e problemas vários que os afastam dessa cultura. Que pode ser menos aborrecida do que às vezes parece.
A Leitura Furiosa dura três dias. É um momento especial: quem é (ou que a vida tornou) zangado com a leitura, a escrita (e até o mundo) encontra-se com escritores! É um momento único que permite a um não-leitor aproximar-se da magia da escrita, por intermédio de uma pessoa que escreve literatura. Cada um faz ouvir a sua voz e até pode seguir depois um novo caminho, ao descobrir pessoas, coisas, frases, palavras que têm a ver com a sua vida e podem fazer pensar. Em si e nos outros.
Alguns pequenos grupos de gente zangada com a leitura (entre 4 e 6 pessoas) convivem durante um dia (sexta-feira 16 de Junho), com um escritor. Almoçam. E continuam a conversar.
À noite, o escritor escreverá em casa um pequeno texto, a partir do encontro, que oferecerá ao grupo com quem esteve, quando, no dia seguinte (sábado 17 de Junho), voltarem a encontrar-se, desta vez na Casa da Achada. Lê-se o texto, fala-se do texto, muda-se o texto. E os textos dos vários grupos são ilustrados por desenhadores convidados, à vista de toda a gente.
Depois do almoço, em que zangados com a leitura, escritores e ilustradores se reúnem, todos os grupos visitarão, com o seu escritor, uma biblioteca ou livraria.
No domingo (18 de Junho, às 15h), os textos são tornados públicos (os que vêm de França são traduzidos para português) numa sessão de leitura em voz alta feita por actores, e alguns deles serão musicados e cantados. Será distribuída uma brochura ilustrada, com os textos escritos nas várias cidades, onde cada um, de uma maneira ou de outra, estará: mesmo quem está zangado com a leitura pode entrar, querendo ou não querendo, na literatura que os leitores costumam ler e que os zangados com ela poderão ler também.
E mais tarde nascerá disto tudo um livro, de dezenas de grupos, de escritores e ilustradores que às mesmas horas falaram, ouviram, contaram, perguntaram, responderam, leram, desenharam, em várias partes do país e do mundo. Coisas iguais e coisas diferentes.
SEXTA-FEIRA 16 DE JUNHO
10H
Encontro do escritor com o grupo
perto de cada centro, escola ou associação.
Almoço do grupo com o escritor.
Continuação da conversa.
SÁBADO 17 DE JUNHO
10H
Casa da Achada
Encontro de cada escritor com cada grupo para mostrar
o texto que escreveu depois do encontro. Troca de impressões.
Ilustração dos textos por desenhadores convidados.
Almoço de todos os grupos com os escritores e os ilustradores.
Visita dos grupos com os escritores a uma biblioteca ou livraria.
DOMINGO 18 DE JUNHO
15H
Casa da Achada
Distribuição da brochura com os textos escritos
em Lisboa, Amiens e noutros sítios.
Sessão pública de leitura dos textos por actores convidados,
sendo alguns deles musicados e cantados.
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Ouvido de Tísico
Nº 42 - página 19
vamos ouvir a página 19 de vários livros...
Quinta 22 de Junho às 18h30
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OUVIDO DE TÍSICO Nº 42
Vamos ouvir a página 19 dos mais variados livros. Quem quiser pode ir ouvindo e tentando adivinhar, para cada trecho, de que obra ou autor se trata. Quem quiser pode ir percebendo se fica com vontade de sair da sessão e ler o livro todo... ou se nem por isso. Quem quiser pode ir montando na sua cabeça um filme de fragmentos... Será uma manta de retalhos. Uma manta de páginas 19.
Quinta-feira, 22 de Junho de 2023, às 18h30
Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada.
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A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
Opção 2: Transferência bancária
Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.
Nota: Pode copiar o texto e enviar por e-mail ou imprimir aqui e enviar via postal.