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A zona pública da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio reabriu no dia 5 de Junho, com um horário um pouco mais reduzido. Por enquanto, abriremos apenas às sextas-feiras (das 15h às 20h) e sábados (das 11h às 18h). As sessões continuarão ainda online, mas estamos a preparar tudo para, talvez no final de Junho, recomeçar as sessões públicas na casa. Daremos mais informações em breve.
Programação:
Ciclo
Van Gogh
A partir de um ensaio e de uma conferência de Mário Dionísio, que a Casa da Achada decidiu reeditar por se encontrarem há muito tempo esgotados, voltamos a Van Gogh.
Não o Van Gogh mercantil das lojas de souvenirs, das exposições multimédia, das bugigangas, nem o Van Gogh usado para decorar palácios e apartamentos, mas outro Van Gogh, que inspirou Mário Dionísio e nos pode inspirar hoje: o pintor da subversão e das tempestades, o homem que imaginou que podia participar com a sua arte (e a sua forma de viver) na transformação do mundo ou, pelo menos, deixar sementes para uma emancipação futura. O Van Gogh que imaginou cooperativas de pintores, à margem do mercado da arte. O Van Gogh que queria estar com os camponeses sem pão e pintar os despossuídos da terra. Não o Van Gogh rotulado de louco mas o que louca e apaixonadamente aspirou a uma sociedade mais livre e menos insana, com a ajuda dos seus pincéis de fogo.
Oportunidade para um ciclo de três meses, com um conjunto de conversas, leituras, debates, oficinas e para um novo ciclo de cinema.
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.


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Exposição: As Passadas prolongadas Noutros Passos
de 26 de Setembro de 2020
a 27 de Junho de 2021
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Além de professor e crítico, Mário Dionísio foi escritor, pintor e resistente. Quer datem de anos anteriores ou posteriores à revolução de Abril, os textos que escreveu e as telas que pintou espelham, amplificando-as, as suas preocupações políticas e o seu desejo de participar no parto dum mundo menos infame, mas também as terríveis decepções de alguém que se recusa a asfixiar a esperança. Textos e telas são não menos rasto duma conversa ininterrupta com a literatura e a pintura. O fio condutor desta nova exposição da CA-CMD será o diálogo entre alguns pintores convidados e poemas de Mário Dionísio em torno da temática da resistência, tendo estes últimos servido de ponto de partida para os quadros expostos, todos eles originais. Viajar na poesia de Mário Dionísio através do olhar de Adão Contreiras, Alberto Péssimo, Bárbara Assis Pacheco, Carlos Mendonça, Frederico Mira George, Gonçalo Pena, Isabel Amaral, João Alves, José Smith Vargas, Margarida Alfacinha, Miguel Carneiro e Sofia Areal é a nossa afoita proposta.
Sábado, 26 de Setembro às 15h30 – inauguração.
Horário da exposição:
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado – das 11h às 18h


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Ciclo A Paleta e o Mundo VIII
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens,
de obras litárias referidas por Mário Dionísio na
A Paleta e o Mundo
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Uma hora semanal de leitura colectiva de obras literárias referidas n'Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, com parágens para comentários e projecção de imagens.
«A Paleta e o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria ser antes uma longa conversa - porque nunca esqueço que escrever é travar um diálogo constante, uma das várias e mais fecundas maneiras de não estar sozinho. Uma longa conversa com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui, que, vendo na pintura moderna qualquer coisa de chocante cujo porquê se lhes escapa, achariam contudo indigno injuriá-la sem terem feito algum esforço para entendê-la.»


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Ciclo de cinema: Van Gogh
Todas as segundas-feiras às 21h30
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Muitos filmes se fizeram a partir de Vincent Van Gogh, correspondentes a outros tantos pontos de vista sobre a sua vida e obra. A Casa da Achada-Centro Mário Dionísio inaugura um ciclo, que decorrerá de Abril a Junho, no âmbito do qual alguns desses filmes serão apresentados. Um ciclo que coincide com a reedição de um ensaio e uma conferência de Mário Dionísio sobre Van Gogh desde há muito esgotados.
Todas as sessões têm apresentação e, sempre que se proporcione, conversa no final da projecção.
Todas as segundas-feiras às 21h30
Os filmes são legendados em português.


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ciclo Van Gogh
Loucura e Obra
Conversa com Regina Guimarães e Saguenail
em torno do texto de Antonin Artaud sobre Van Gogh
Sábado 7 de Novembro às 15h30
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O texto de Antonin Artaud sobre Vincent Van Gogh questiona violentamente o rótulo de loucura colado à pessoa – logo à obra – do pintor holandês. Na verdade, o assunto é tanto mais relevante para Artaud quanto ele próprio foi etiquetado de insano e tratado como louco...
Conversa com Regina Guimarães e Saguenail.


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não deixarei que me separem de ti mundo
Solidariedades durante a pandemia
conversa com RDA - Recreativa dos Anjos, AMA - Apoio
Mútuo de Almada, SEARA - Apoio Mútuo de Stª Bárbara
Domingo 8 de Novembro às 15h30
mais informação |
Mais uma sessão da rubrica «Não deixarei que me separem de ti mundo»: uma conversa sobre as cantinas solidárias, sobre a diferença entre assistencialismo e apoio mútuo, sobre a necessidade de encontrar novas soluções com RDA - Recreativa dos Anjos, AMA - Apoio Mútuo de Almada e Seara - Apoio Mútuo de Santa Barbara.
Atenção!
Dado o interesse despertado pela sessão do próximo dia 8 («Solidariedades durante a Pandemia»), a Casa da Achada decidiu que a mesma não será presencial (uma vez que as sessões na Casa, neste momento, têm um limite máximo de 20 pessoas). A sessão será transmitida em directo na net pelos companheiros da PtRevolutionTv [https://www.facebook.com/ptrevolutiontv.live/].
Na nossa página de notícias [http://noticias.centromariodionisio.org/] e no nosso Facebook [https://www.facebook.com/centromariodionisio] daremos, em breve, todas as informações para que possam assistir a esse directo.


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ciclo Van Gogh
Cartas de Van Gogh a seu irmão Théo
com Manuel Nunes
Sábado 14 de Novembro às 15h30
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O desejo da pintura, os afectos, o combate do artista inovador e incompreendido. «Um pássaro na gaiola da Primavera», mas não amoldado às grades.
Conversa com Manuel Nunes sobre a correspondência entre Van Gogh e Théo.


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Leitores Achados
Domingo 20 de Novembro às 18h30
vamos ler e discutir um conto de Alberto Moravia
mais informação |
Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada. Para quem quiser será presencial, no quintal da Casa da Achada, para as outras pessoas online na plataforma Zoom. Para inscrever-se: centromariodionisio@gmail.com


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Ouvido de Tísico
Nº 20 - Da Loucura e da Nornalidade
Sábado 21 de Novembro às 10h00
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Integrado na norma, normal, seguidor da norma, como deve ser, adaptado. Anormal, inadaptado, desintegrado, louco. Van Gogh, louco. Artaud, louco. Fora da normalidade. Expectável, normal, seguidora da fake-new tranquilizadora, integrada no sistema. Anormal, desintegrada, louca. Cassandra, louca. Fora do comum, diferente, imprevisto, incómodo. Loucura, atentado ao estado das coisas, atentado ao poder. Regresso à normalidade, eterno retorno. Recusa. Artista, louco.
Colagem doida de textos e canções.
Nas sessões «Ouvido de Tísico» a proposta é escutar. Fácil? Difícil? Num mundo que nos quer entupir os ouvidos, nós queremos continuar a fazer cócegas ao caracol. Ouvir-se-ão textos de vários autores, saladas musicais, documentos desencantados do Centro de Documentação da Casa da Achada, discos do princípio ao fim, entrevistas, enfim, de tudo um pouco. Pode-se ouvir de pé ou sentado, sentado ou deitado. Pode ouvir-se de olhos fechados ou abertos, abertos ou semicerrados. Pode-se desenhar enquanto se ouve, ou escrever, ou não fazer mais do que… ouvir.
Por Diana Dionísio.

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Infelizmente, uma coisa que não deixa de existir, mesmo em tempos de vírus, são as nossas despesas correntes: para além dos pagamentos ao pessoal, as contas da água, da luz, o alojamento da página na internet, dos catálogos das bibliotecas, os alarmes, etc.
Se já estávamos com dificuldades financeiras, agora com as portas fechadas é-nos muito mais difícil angariar fundos através da venda das nossas edições ou da cobrança de quotas ou donativos.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
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