A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura. Também a Mediateca, que se encontra em formação, pode já ser consultada e verem-se filmes no local ou levá-los para casa, emprestados. Ver Catálogo da Biblioteca Pública e Mediateca. Ver mais informações.
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da Biblioteca do Centro de Documentação.
Programação:
Ciclo
Outra sociedade – à volta das ideias de Ivan Illich
Vivemos, hoje, no quadro de um capitalismo global que alguns qualificam de “enlouquecido”. Politicamente marcado pelas orientações ditas neoliberais, os seus modos de produção e de consumo têm vindo a engendrar o agravamento das modalidades de exploração do trabalho, bem como das desigualdades sociais. Para compreender e discutir criticamente a natureza e amplitude da crise civilizacional com que estamos confrontados vamos “revisitar” as ideias de Ivan Illich (1926-2002) e a sua crítica radical das sociedades industriais da segunda metade do século XX. Partindo das temáticas que ficaram célebres pela desmontagem crítica de Ivan Illich, vamos abordar os temas da saúde, dos transportes, do ensino e das alternativas ao desenvolvimento.
Este ciclo é organizado pela Casa da Achada – Centro Mário Dionísio em colaboração com a APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e a Educação Permanente.
Programa do mês de Agosto 2018
Ciclo
Outra sociedade – à volta das ideias de Ivan Illich
Uma hora semanal de leitura colectiva de obras literárias referidas n'Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, com parágens para comentários e projecção de imagens.
«A Paleta e o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria ser antes uma longa conversa - porque nunca esqueço que escrever é travar um diálogo constante, uma das várias e mais fecundas maneiras de não estar sozinho. Uma longa conversa com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui, que, vendo na pintura moderna qualquer coisa de chocante cujo porquê se lhes escapa, achariam contudo indigno injuriá-la sem terem feito algum esforço para entendê-la.»
Enquadrado no ciclo «Outra sociedade – à volta das ideias de Ivan Illich», que revisita as ideias de Ivan Illich (1926-2002) e a sua crítica radical das sociedades industriais da segunda metade do século XX, a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio propõe para este Verão um ciclo de cinema ao ar livre sobre MODOS DE HABITAR.
Projectados entre dois prédios que em breve deixarão de ter vizinhos para dar lugar a mais alojamento local, os filmes escolhidos (ficções e documentários) são uma pequena amostra de diferentes modos de habitar. Da burguesia e da classe operária, dos bairros do centro e da periferia, das crianças e dos velhos, de ontem e de hoje. E, quem sabe, de amanhã.
Habitamos a cidade, habitamos o campo, mas também habitamos as ruas, os espaços devolutos, as casas e os cemitérios. E o que fazemos com esses espaços? E com o tempo que neles passamos?
Esta questão, que podia ter sido feita por Ivan Illich, foi posta pela Casa da Achada a escritores, ilustradores e fotógrafos, com a ideia de editar uma brochura. Entretanto, faremos também uma oficina aberta a todos, com a mesma questão, que terá dois momentos: no primeiro domingo trata-se de conversar, debater, imaginar, escrever textos e criar imagens, individual ou colectivamente; no segundo domingo vamos aprender, com uma autodidacta, a paginar esses textos e imagens no computador.
Com Diana Dionísio.
Domingos 19 e 26 Agosto, das 15h30 às 17h30
É a Rádio Aurora que nos vem dar esta oficina, que terá duas partes: no primeiro domingo saímos à rua munidos de um aparelho de captação de som e vamos fazer entrevistas às pessoas do bairro; no segundo domingo vamos aprender, com autodidactas, a editar o som no computador.
Leonardo da Vinci, para além de matemático, botânico, cientista, pintor, escultor, engenheiro, quase inventor da bicicleta, escreveu também fábulas. São algumas dessas deliciosas fábulas, boas para miúdos e graúdos, que vamos ler. Vamos ouvir a voz do pintassilgo, da aranha, da videira, da água, da folha de papel... E depois podemos conversar sobre o que ouvimos. Que figuras são convocadas? Que conhecimentos científicos? Que morais? Que mundo?
Embora a tombar mais para as letras, esta sessão insere-se na rubrica «ciências», uma nova série de sessões iniciada pela Casa da Achada em 2018. Ocasiões para partilha de conhecimento e debate em torno de assuntos científicos da física, da biologia, da matemática, da geologia e de outras ciências que têm ligações, nem sempre evidentes e às vezes esquecidas, com a cultura, a vida, as artes, as ciências sociais ou as questões políticas urgentes da actualidade. Para adquirirmos ferramentas para compreender, pensar e transformar o mundo: da água ao petróleo, da formiga ao elefante, da pedra à árvore, do átomo ao universo, da vida dos números ao conhecimento complexo do ser humano.
«Arte e ciência são os dois opostos que integram todos os fenómenos e processos da natureza. Os dois opostos complementares, sem os quais seria impossível o infinitamente complexo conhecimento dialéctico do homem. Dois caminhos, dois instrumentos, duas armas diferentes. Sem as quais o homem não seria o homem. Sem as quais o homem não poderia agir sobre a natureza e sobre ele próprio: pela ciência, como diz Thomson, modificando directamente, pelo raciocínio, o mundo exterior; pela arte, indirectamente, mudando, através das emoções, a sua atitude subjectiva para com ele.» Mário Dionísio
Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias, ou por exemplo sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este primeiro encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
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