Amigos e amigas: se quiserem pôr as quotas em dia ou enviar-nos um donativo, podem sempre fazê-lo por transferência bancária através do NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 ou então através do sistema Paypal. As quotas de amigo são, no mínimo, 20 euros por ano ou 10 por semestre. É um apoio modesto, mas para nós faz diferença. Obrigado e até já!

Devido à pandemia, a zona pública da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio está a abrir com um horário um pouco mais reduzido. Por enquanto, abriremos apenas às segundas-feiras (das 15h às 20h) sextas-feiras (das 15h às 20h) e sábados (das 10h às 13h), e às vezes noutras datas e horas, no caso de haver sessões marcadas.
Programação:
Ciclo
Van Gogh
A partir de um ensaio e de uma conferência de Mário Dionísio, que a Casa da Achada decidiu reeditar por se encontrarem há muito tempo esgotados, voltamos a Van Gogh.
Não o Van Gogh mercantil das lojas de souvenirs, das exposições multimédia, das bugigangas, nem o Van Gogh usado para decorar palácios e apartamentos, mas outro Van Gogh, que inspirou Mário Dionísio e nos pode inspirar hoje: o pintor da subversão e das tempestades, o homem que imaginou que podia participar com a sua arte (e a sua forma de viver) na transformação do mundo ou, pelo menos, deixar sementes para uma emancipação futura. O Van Gogh que imaginou cooperativas de pintores, à margem do mercado da arte. O Van Gogh que queria estar com os camponeses sem pão e pintar os despossuídos da terra. Não o Van Gogh rotulado de louco mas o que louca e apaixonadamente aspirou a uma sociedade mais livre e menos insana, com a ajuda dos seus pincéis de fogo.
Oportunidade para um ciclo de três meses, com um conjunto de conversas, leituras, debates, oficinas e para um novo ciclo de cinema.

Este ano, o fim-de-semana "diferente" que costuma acontecer na Casa da Achada nas vésperas das festas, estende-se por todo o mês de Dezembro. Decidimos que o vírus não iria encostar-nos e demos-lhe a volta, prolongando por vários dias o que habitualmente fazemos em dois ou três. Estamos presentes com um pé no futuro!
Dezembro é uma altura em que o pretexto da quadra serve para ajudar a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio a ficar aqui por mais uns tempos: há presentinhos para todos os gostos - livros, calendários, crachás, até coisas doces! - e os Amigos podem aproveitar para pagar as suas quotas e trazer outros amigos que façam o mesmo. Serão presentes com um pé no futuro!
Este ano, Dezembro é também o início de um crowdfunding que, esperamos nós, irá ajudar a Casa da Achada a concretizar um projecto que quer intervir com vozes e vontades na discussão de uma questão que não é alheia a ninguém. A Kantata do Tecto Incerto será um encontro de vozes que sofrem na pele o problema da habitação. Contará com elementos do Coro e do Grupo de Teatro Comunitário da Achada, de pessoas que ainda são vizinhas do bairro e de outras que por aqui habitam de várias formas. E queremos trazer amigos que vivem em paragens mais longínquas mas que nos são muito próximos, como a Margarida Guia e o Luiz Rosas, para nos ajudarem a dar forma a este coro de vozes faladas. Dezembro é o ponto de partida desta campanha de angariação de fundos para este projecto e toda a ajuda será muito bem-vinda! Mãos capazes de apoiar.
Pelo meio, o ciclo Van Gogh continua com filmes, conversas e uma oficina (já tínhamos saudades!) e continuam as rubricas habituais em torno de livros e de sons.
Com excepção dos dias 26 e 27 de Dezembro,
estamos abertos às sextas-feiras e às segundas-feiras das 16h às 20h e também aos sábados e aos domingos das 11h às 18h. Quase sempre há sessões – o melhor é ver o programa!
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.


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Exposição: As Passadas prolongadas Noutros Passos
de 26 de Setembro de 2020
a 27 de Junho de 2021
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Além de professor e crítico, Mário Dionísio foi escritor, pintor e resistente. Quer datem de anos anteriores ou posteriores à revolução de Abril, os textos que escreveu e as telas que pintou espelham, amplificando-as, as suas preocupações políticas e o seu desejo de participar no parto dum mundo menos infame, mas também as terríveis decepções de alguém que se recusa a asfixiar a esperança. Textos e telas são não menos rasto duma conversa ininterrupta com a literatura e a pintura. O fio condutor desta nova exposição da CA-CMD será o diálogo entre alguns pintores convidados e poemas de Mário Dionísio em torno da temática da resistência, tendo estes últimos servido de ponto de partida para os quadros expostos, todos eles originais. Viajar na poesia de Mário Dionísio através do olhar de Adão Contreiras, Alberto Péssimo, Bárbara Assis Pacheco, Carlos Mendonça, Frederico Mira George, Gonçalo Pena, Isabel Amaral, João Alves, José Smith Vargas, Margarida Alfacinha, Miguel Carneiro e Sofia Areal é a nossa afoita proposta.
Horário da exposição:
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado – das 11h às 18h


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Ciclo A Paleta e o Mundo VIII
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens,
de obras litárias referidas por Mário Dionísio na
A Paleta e o Mundo
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Uma hora semanal de leitura colectiva de obras literárias referidas n'Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, com parágens para comentários e projecção de imagens.
«A Paleta e o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria ser antes uma longa conversa - porque nunca esqueço que escrever é travar um diálogo constante, uma das várias e mais fecundas maneiras de não estar sozinho. Uma longa conversa com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui, que, vendo na pintura moderna qualquer coisa de chocante cujo porquê se lhes escapa, achariam contudo indigno injuriá-la sem terem feito algum esforço para entendê-la.»


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Ciclo de cinema: Van Gogh
Todas as segundas-feiras às 20h30
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Muitos filmes se fizeram a partir de Vincent Van Gogh, correspondentes a outros tantos pontos de vista sobre a sua vida e obra. A Casa da Achada-Centro Mário Dionísio inaugura um ciclo, que decorrerá de Abril a Junho, no âmbito do qual alguns desses filmes serão apresentados. Um ciclo que coincide com a reedição de um ensaio e uma conferência de Mário Dionísio sobre Van Gogh desde há muito esgotados.
Todas as sessões têm apresentação e, sempre que se proporcione, conversa no final da projecção.
Todas as segundas-feiras às 20h30
Os filmes são legendados em português.


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Oficina para pequenos e grandes
Conheces o Vincent?
Domingos 6 e 13 de Dezembro das 10h às 12h
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Oficina de pintura para crianças a partir de Vincent Van Gogh.
Vamos experimentar pintar as emoções, as sensações, o movimento, a luz e até o invisível, através de grafismos e cores.
Idealizada para pessoas dos 5 aos 10 anos.
Inscrições por email: centromariodionisio@gmail.com


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Do Tecto Incerto
Lançamento do crowdfunding para a
Kantata do Tercto Incerto
e conversa sobre habitação com Ana Gago, João Eça e outros
Sexta 4 de Dezembro às 18h30
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Ouvido de Tísico
Nº 21 - Os Três Porquinhos ou Histórias de Habitação
(Versão Curta)
Sábado 5 de Dezembro às 10h
mais informação |
Era uma vez... os três porquinhos! O porquinho de cima era proprietário da sua casa, que era sólida, magnífica, e não caía. O porquinho de baixo morava numa barraca fria cheia de buracos, que estava sempre a cair. O porquinho do meio vivia numa casa alugada, o que podia correr bem ou mal, conforme os ventos da crise ou da gentrificação. Quando a casa do porquinho do meio caía, a indignação vinha para os jornais...»
«Os três porquinhos ou Histórias de habitação» foi um programa musical feito por DJionísio em 2019, que tinha a duração de quatro horas. Aproveitando a deixa do lançamento da campanha de crowdfunding para o novo projecto da Casa da Achada Kantata Do Tecto Incerto, queremos agora voltar a ouvir este programa sobre as questões da habitação, mas numa nova versão – uma versão mais curta, numa nova montagem em que nem todas as músicas são ouvidas do princípio ao fim mas são citadas pelo meio do texto.
Por Diana Dionísio.


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Sonho com uma Cooperativa de Pintores
conversa com colectivos de artes sobre o porquê de se juntarem
Quinta 10 de Dezembro às 18h
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Van Gogh sonhou com uma cooperativa de pintores, onde os artistas colaborariam com os olhos postos numa sociedade diferente. Artistas juntando-se, partilhando materiais e ideias, criando colectivamente, abrindo em conjunto os caminhos de uma pintura nova, lançando sementes para colheitas de pintores futuros. Essa utopia de Van Gogh não se realizou durante a sua vida.
O que fervilha ainda hoje dessa sua ideia, na altura considerada «louca»? Há cooperativas ou colectivos de artistas hoje? Porque se juntam - e como, para quê, com quem, de que maneiras?
A Casa da Achada propõe uma conversa com colectivos de artistas que, de formas variadas, experimentam modos de colaborar, partilhar espaços, tempos, materiais, pensamentos, estéticas, por vezes pondo em causa as ideias de «autor» isolado e inspirado. Afinal porque precisam uns dos outros? E juntam-se para derrubar que muros?


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estes livros por alguma rezão
Sara Barbosa fala de
«Um dia e outro dia» de Irene Lisboa
Sexta 11 de Dezembro às 18h30
mais informação |
Há livros que lemos ao longo da vida e que nos marcaram por alguma razão. Porque não partilhar com outra gente interessada o que se descobriu naquele livro?


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Lançamento da nova edição
da Lápis de Memórias/Casa da Achada
Mário Dionísio e Joaquim Namorado
Correspondência
com o autor António Pedro Pita
Sexta 18 de Dezembro às 18h30
mais informação |
Lançamento do livro, co-editado pela Lápis de Memórias e pela Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, Aqui estamos lado a lado, como sempre. E assim continuaremos – Joaquim Namorado e Mário Dionísio: correspondência, com leitura, apresentação e notas de António Pedro Pita, que estará presente na sessão.

Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada. Para quem quiser será presencial, no quintal da Casa da Achada, para as outras pessoas online na plataforma Zoom. Para inscrever-se: centromariodionisio@gmail.com

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Infelizmente, uma coisa que não deixa de existir, mesmo em tempos de vírus, são as nossas despesas correntes: para além dos pagamentos ao pessoal, as contas da água, da luz, o alojamento da página na internet, dos catálogos das bibliotecas, os alarmes, etc.
Se já estávamos com dificuldades financeiras, agora com as portas fechadas é-nos muito mais difícil angariar fundos através da venda das nossas edições ou da cobrança de quotas ou donativos.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
Opção 2: Transferência bancária
Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.
Nota: Pode copiar o texto e enviar por e-mail ou imprimir aqui e enviar via postal.