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Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.


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Exposição:
Escrito com Cal e Luz
Fotografias de Renato Roque
A Corrida no Dia Cinzento
Pinturas de Frederico Mira George
de 23 de Abril a 25 Julho de 2022
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- Escrito com Cal e com Luz
Ensaio fotográfico de Renato Roque sobre a poética de Carlos de Oliveira.
- A Corrida no Dia Cinzento
Pinturas de Frederico Mira George com base na short-story «A corrida» de Mário Dionísio.
Em Abril, vamos mostrar duas novas exposições na Casa da Achada. Uma é de fotografia, um ensaio de Renato Roque sobre a poética de Carlos de Oliveira. Outra de pintura, com obras de Frederico Mira George com base num conto de Mário Dionísio. No próximo dia 23, vamos inaugurá-las e conversar com os seus autores.
De 23 de Abril a 25 de Julho de 2022



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Ciclo A Paleta e o Mundo XI
Segundas-feiras 6, 13, 20 e 27 de Junho às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens
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Começamos, às segundas-feiras, um novo ciclo de leituras colectivas comentadas e ilustradas: vamos encontrar no diário de Mário Dionísio, Passageiro clandestino, as referências que o autor faz à feitura do enorme ensaio A paleta e o mundo, que foi sendo publicado em fascículos entre 1955 e 1962. Em 6 de Janeiro de 1954, Mário Dionísio escrevia: «Estou a trabalhar [...] no primeiro capítulo de A paleta e o mundo, pela qual o editor está finalmente interessado. É uma obra longa, para muitos meses.» Afinal, seriam anos...
Segundas-feiras 6, 13, 20 e 27 de Junho às 18h30
Sessões com lotação limitada a 20 pessoas, com máscara.


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Kantata do Tecto Incerto
Domingo 3 de Julho às 17h00 - no Teatro São Luiz
Sábado 9 de Julho às 18h30 - no Lago da Achada mais informação |
KANTATA DO TECTO INCERTO
Quando as cidades se transformam em tabuleiros de Monopólio, o que têm a dizer os habitantes que resistem?
A Kantata do Tecto Incerto é uma peça musical sobre a habitação com as palavras ao centro. Um coro falado e cantado que levanta vozes contra o ataque desenfreado ao direito à habitação. Na sequência dum espectáculo de pendor comunitário, realizado em 2013 (a Kantata de Algibeira), esta é uma criação colectiva feita de vidas concretas, com palavras à solta em sotaques diversos.
O processo começou em Fevereiro, com dezenas de encontros e conversas, com gente que começou por se reunir simplesmente à volta das palavras “casa” e “habitação”. O libreto da peça e as explorações musicais alimentaram-se das inquietações, reflexões e propostas de toda essa gente, de idades, meios sociais, culturas e percursos de vida diversos. Com o cheiro das casas e os barulhos dos bairros lá dentro. Para responder à desfiguração das nossas cidades – gentrificação, especulação imobiliária, turistificação – mas também ao desrespeito por esse direito que emana de uma necessidade humana básica.
Lançada pela Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, esta nova obra polifónica – Kantata do Tecto Incerto - conta com a participação de elementos de todas as idades e ofícios residentes em Lisboa e arredores. Com gente que luta, grita, sussurra, resiste, que desarruma as palavras para tentar pôr as ideias na boca e os destinos nas mãos.
Ficha Artística
Texto Regina Guimarães
Música Pedro Rodrigues e João Caldas
Direcção Nicolas Brites
Recolhas Luiz Rosas
Produção Casa da Achada - Centro Mário Dionísio (CA-CMD) e Catarina Carvalho
Intérpretes e co-criadores: residentes de Lisboa e arredores de diferentes origens, idades e ofícios; pessoas afectadas pela crise da habitação.
// Projecto financiado por 192 apoiantes individuais, através de uma campanha de angariação de fundos"
Estreia: Domingo, 3 de Julho, às 17h no Teatro São Luiz

Há livros que lemos ao longo da vida e que nos marcaram por alguma razão. Porque não partilhar com outra gente interessada o que se descobriu naquele livro?


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Sábado 16 de Julho a partir das 11h30
Atlier de Cópias
O Tempo que passa e a Gente a Contratempo
Ideias e coisas fora do seu tempo - projectos eternamente
adiados - caprichos que têm data
Prometeu - Leituras à desgarrada
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O TEMPO QUE PASSA E A GENTE A CONTRATEMPO
Gente que passa, ideias que voltam, coisas novas que se inventam
16 de Julho das 11h às 21h
A pretexto do 106.º aniversário de Mário Dionísio, um sábado ao ar livre para conversar,
conviver, pensar a propósito do tempo que passa (e a gente a contratempo).
Estamos fartos da solidão, do individualismo autómato e do consumismo cego e, no meio da selva das cidades, queremos que este seja um dia de convívio e troca de ideias que nos façam respirar. Será também um momento para fazermos uns trocos e ajudar a Casa da Achada a poder continuar a existir. Para além de cada um poder aproveitar para actualizar as suas quotas de Amigo, haverá também bancas com as nossas edições, comes e bebes.
11h30: Atelier de cópias
- mãos na massa -
Vamos fazer, com a clandestinidade necessária e os materiais possíveis, um efémero atelier de contrafacção, em que nos propomos fazer cópias à vista de desenhos e pinturas de Mário Dionísio, de obras de autores variados altamente cotados no mercado, e ainda cópias das cópias que tivermos feito, descobrindo talvez que quem copia uma cópia acrescenta sempre uma cornucópia. No fim, podemos ainda tentar vendê-las ao Berardo.
15h30: O tempo que passa e a gente a contratempo
- microfone aberto -
Uma vintena de micro-intervenções sobre ideias e coisas fora do seu tempo, projectos eternamente adiados, caprichos que têm data.
18h: Prometeu
- leituras à desgarrada -
Quem quer pega numa cena do Prometeu de Jorge Silva Melo e lê à primeira vista.



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Ouvido de Tísico
Nº 33 - um disco da minha infância
para ouvidos miúdos e graúdos
Sábado 23 de Julho às 11h30
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Um disco da minha infância
Era uma vez uma criança que tinha um disco de vinil que ouvia muitas vezes. Tantas vezes, que já sabia de cor as canções e as histórias do disco. Tantas vezes que até a sua mãe já assobiava as melodias do disco. Mas depois o disco perdeu-se. Passaram muitos anos e a criança, que já não era criança, já só se lembrava de algumas canções e de algumas partes das histórias. A mãe continuava a assobiar aquelas melodias enquanto trabalhava e preguntava «O que é isto que estou a assobiar?» Então começou uma busca pelo disco perdido... e eureka! Foi encontrado! Agora vamos ouvi-lo. E não dizemos o que é... será uma surpresa a descobrir nesta sessão de escuta.
Por Diana Dionísio.
Sábado, 23 de Julho, às 11h30

Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada.


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Inauguração Exposição
pelo fio da Kantata do Tecto Incerto
Domingo 31 de Julho às 15h30
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A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
Opção 2: Transferência bancária
Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.
Nota: Pode copiar o texto e enviar por e-mail ou imprimir aqui e enviar via postal.