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Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.


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Exposição: As Passadas prolongadas Noutros Passos
de 26 de Setembro de 2020
a 7 de Junho de 2021
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Além de professor e crítico, Mário Dionísio foi escritor, pintor e resistente. Quer datem de anos anteriores ou posteriores à revolução de Abril, os textos que escreveu e as telas que pintou espelham, amplificando-as, as suas preocupações políticas e o seu desejo de participar no parto dum mundo menos infame, mas também as terríveis decepções de alguém que se recusa a asfixiar a esperança. Textos e telas são não menos rasto duma conversa ininterrupta com a literatura e a pintura. O fio condutor desta nova exposição da CA-CMD será o diálogo entre alguns pintores convidados e poemas de Mário Dionísio em torno da temática da resistência, tendo estes últimos servido de ponto de partida para os quadros expostos, todos eles originais. Viajar na poesia de Mário Dionísio através do olhar de Adão Contreiras, Alberto Péssimo, Bárbara Assis Pacheco, Carlos Mendonça, Frederico Mira George, Gonçalo Pena, Isabel Amaral, João Alves, José Smith Vargas, Margarida Alfacinha, Miguel Carneiro e Sofia Areal é a nossa afoita proposta.
Horário da exposição:
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado – das 11h às 18h


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Exposição: 50 Anos de Pintura
de 11 de Junho a 27 de Setembro de 2021
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Uma exposição de dezenas de obras de Mário Dionísio mostra o seu percurso como pintor, de 1943 (primeiras pinturas) a 1993 (data da sua morte).
Mário Dionísio foi pintor figurativo nos anos 40 e 50 e pintor abstracto a partir de 1963. Tendo participado em diversas exposições colectivas, nomeadamente nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, na Sociedade Nacional de Belas Artes, nos anos 40-50, foi aos 73 anos que realizou, na Galeria Nasoni, a sua primeira exposição individual.
Esta exposição foi feita em 2013/2014 e voltamos agora a mostrá-la, lembrando o trabalho de Rui-Mário Gonçalves, fundador da Casa da Achada, grande conhecedor da pintura de Mário Dionísio, que nos ajudou a pensar na escolha e ordenação das obras na altura e que, entretanto, nos deixou em 2014.


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Ciclo A Paleta e o Mundo VIII
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens,
de obras litárias referidas por Mário Dionísio na
A Paleta e o Mundo
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Uma hora semanal de leitura colectiva de obras literárias referidas n'Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, com parágens para comentários e projecção de imagens.
«A Paleta e o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria ser antes uma longa conversa - porque nunca esqueço que escrever é travar um diálogo constante, uma das várias e mais fecundas maneiras de não estar sozinho. Uma longa conversa com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui, que, vendo na pintura moderna qualquer coisa de chocante cujo porquê se lhes escapa, achariam contudo indigno injuriá-la sem terem feito algum esforço para entendê-la.»


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Ciclo de cinema: Afrodescendente
segundas-feiras 7, 14, 21 e 28 de Junho às 20h30
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Cinema Djass: Ciclo de Cinema Afrodescendente
«Um ciclo de cinema que tem como ponto de partida o racismo e as suas várias manifestações, propondo uma reflexão sobre temas como negritude, branquitude, interseccionalidade e racismo sistémico/institucional, organizado pela Djass- Associação de Afrodescendentes, a convite da Casa da Achada, com projeção de filmes, documentários e curtas- metragens, sempre seguidas de debate ou roda de conversa, formal ou informal.
Todas as sessões deste mês terão início às 20h30 e contarão com apresentações dos filmes por elementos pertencentes à Djass ou convidados por esta.
O ciclo contará com filmes e documentários da realizadora tanzaniana-americana Ekwa Msangi, do cineasta brasileiro Joel Zito Araújo e da Associação Afro Port, que possibilitarão uma reflexão alargada sobre como o racismo se vai mutando, adaptando e transformando ao longo das várias gerações de afrodescendentes que contra ele lutaram, fundando sempre novas formas de resistência às investidas dos movimentos hegemónicos de supremacia branca.»
A Djass – Associação de Afrodescendentes é uma organização sem fins lucrativos, de âmbito nacional, constituída em Lisboa em 2016, com a missão de defender e promover os direitos das/os negras/os e afrodescendentes em Portugal e de combater o racismo em todas as suas formas e dimensões, reivindicando políticas e práticas de igualdade. Para além de projetos de intervenção social e educativa, a Djass organiza sessões de debate, reflexão, informação e formação sobre temas associados ao racismo, colonialismo, identidades e relações interétnicas.
Segundas-feiras 7, 14, 21 e 28 de Junho às 20h30
Os filmes são legendados em português


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Oficina de Escrita Online:
Perguntas de Algibeira para Encher os Bolsos de Ideias
que dentro em breve serão postas em comum
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As cidades foram tomadas de assalto pelas classes abastadas e pelos promotores dos negócios ligados ao turismo. O direito à habitação, direito fundamental – e constitucionalmente garantido... – foi chutado para canto.
Quem busca um modesto tecto a preços acessíveis nas grandes aglomerações urbanas deste país vai ficando tristemente a ver navios. Tudo isto tem causas e consequências
sobre as quais, zangados, todos já reflectimos... Vamos tentar accionar as nossas línguas de perguntador e fabricar perguntas incómodas acerca dos fenómenos de gentrificação, de turistificação, de disneylandização, de especulação imobiliária, etc. com vista à preparação do projecto KANTATA DO TECTO INCERTO, para cuja concretização lançámos um crowdfunding. Fico, ficamos, à espera dos vossos contributos.
Pelas vias internaúticas ou postais actualmente disponíveis.
Com Regina Guimarães.
Enviem os textos por email: centromariodionisio@gmail.com

11 de Junho às 21h (com repetição no dia 12 de Junho às 17h)
na Rádio Paralelo: indymedia.pt e no dia a seguir na Secção ‘Notícias’ do nosso site: https://noticias.centromariodionisio.org/
Inventámos um programa para ouvir, Achada na Rádio, composto pelas vozes das pessoas que habitam e fazem viver habitualmente a Casa da Achada. Uma forma de ficarmos próximos, embora separados fisicamente. O desafio foi, pensando nos objectivos da Casa e nas sessões regulares que aí se costumam passar, recriar um pouco disso em formato áudio, para nos acompanhar no confinamento.
Em cada programa há uma voz que propõe a leitura de um pequeno excerto d’A Paleta e o Mundo (o ensaio de Mário Dionísio sobre arte e sociedade), cuja leitura dantes se fazia na Achada à roda de uma mesa, com projecção de imagens, todas as segundas-feiras. Acompanhando um dos trabalhos de bastidores que se está a fazer neste período - a edição do diário inédito de Mário Dionísio, Passageiro Clandestino - também uma voz se dedica à leitura de alguns trechos que nos deixam saborear um pouco do que será o diário publicado, cujo primeiro volume deverá sair em Abril. Há ainda uma voz que se dedica às efemérides e que em cada semana nos fala de algum acontecimento interessante. E há canções comentadas, há frases «achadas» nos textos escritos e publicados pela associação ao longo dos anos, há receitas encontradas do caderno de Mária Letícia, companheira de vida de Mário Dionísio, há cenas interpretadas pelo Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada, e até há uma visita sonora à exposição que estava patente na Casa quando fomos obrigados a fechar.
No grande caldeirão do programa de rádio cabem ainda exercícios de escuta que nos preparam para os próximos «Ouvidos de tísico», desafios poético-criativos para os nossos ouvintes, uma história por episódios de uma turista fechada num hotel abandonado que usa o programa de rádio para pedir ajuda, e notícias da actualidade comentadas por pessoas diferentes, músicas, «agulhas no palheiro» e outras coisas no mínimo surpreendentes.


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Ouvido de Tísico
Nº 22 - Entrevista a Alves Redol
(transmitida em 1958)
Sábado 19 de Junho às 15h30
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Nesta sessão vamos ouvir uma entrevista ao escritor Alves Redol sobre a sua vida e a sua obra, realizada por Igrejas Caeiro e transmitida pelo Rádio Clube Português em 28 de Janeiro de 1958.
Por Diana Dionísio.

25 de Junho às 21h (com repetição no dia 26 de Junho às 17h)
na Rádio Paralelo: indymedia.pt e no dia a seguir na Secção ‘Notícias’ do nosso site: https://noticias.centromariodionisio.org/
Inventámos um programa para ouvir, Achada na Rádio, composto pelas vozes das pessoas que habitam e fazem viver habitualmente a Casa da Achada. Uma forma de ficarmos próximos, embora separados fisicamente. O desafio foi, pensando nos objectivos da Casa e nas sessões regulares que aí se costumam passar, recriar um pouco disso em formato áudio, para nos acompanhar no confinamento.
Em cada programa há uma voz que propõe a leitura de um pequeno excerto d’A Paleta e o Mundo (o ensaio de Mário Dionísio sobre arte e sociedade), cuja leitura dantes se fazia na Achada à roda de uma mesa, com projecção de imagens, todas as segundas-feiras. Acompanhando um dos trabalhos de bastidores que se está a fazer neste período - a edição do diário inédito de Mário Dionísio, Passageiro Clandestino - também uma voz se dedica à leitura de alguns trechos que nos deixam saborear um pouco do que será o diário publicado, cujo primeiro volume deverá sair em Abril. Há ainda uma voz que se dedica às efemérides e que em cada semana nos fala de algum acontecimento interessante. E há canções comentadas, há frases «achadas» nos textos escritos e publicados pela associação ao longo dos anos, há receitas encontradas do caderno de Mária Letícia, companheira de vida de Mário Dionísio, há cenas interpretadas pelo Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada, e até há uma visita sonora à exposição que estava patente na Casa quando fomos obrigados a fechar.
No grande caldeirão do programa de rádio cabem ainda exercícios de escuta que nos preparam para os próximos «Ouvidos de tísico», desafios poético-criativos para os nossos ouvintes, uma história por episódios de uma turista fechada num hotel abandonado que usa o programa de rádio para pedir ajuda, e notícias da actualidade comentadas por pessoas diferentes, músicas, «agulhas no palheiro» e outras coisas no mínimo surpreendentes.

Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada. Para quem quiser será presencial, no quintal da Casa da Achada, para as outras pessoas online na plataforma Zoom. Para inscrever-se: centromariodionisio@gmail.com

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Infelizmente, uma coisa que não deixa de existir, mesmo em tempos de vírus, são as nossas despesas correntes: para além dos pagamentos ao pessoal, as contas da água, da luz, o alojamento da página na internet, dos catálogos das bibliotecas, os alarmes, etc.
Se já estávamos com dificuldades financeiras, agora com as portas fechadas é-nos muito mais difícil angariar fundos através da venda das nossas edições ou da cobrança de quotas ou donativos.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
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Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
Opção 2: Transferência bancária
Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
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