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Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.
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Exposição:
Escrito com Cal e Luz
Fotografias de Renato Roque
A Corrida no Dia Cinzento
Pinturas de Frederico Mira George
de 23 de Abril a 25 Julho de 2022
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- Escrito com Cal e com Luz
Ensaio fotográfico de Renato Roque sobre a poética de Carlos de Oliveira.
- A Corrida no Dia Cinzento
Pinturas de Frederico Mira George com base na short-story «A corrida» de Mário Dionísio.
Em Abril, vamos mostrar duas novas exposições na Casa da Achada. Uma é de fotografia, um ensaio de Renato Roque sobre a poética de Carlos de Oliveira. Outra de pintura, com obras de Frederico Mira George com base num conto de Mário Dionísio. No próximo dia 23, vamos inaugurá-las e conversar com os seus autores.
De 23 de Abril a 25 de Julho de 2022
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Ciclo A Paleta e o Mundo XI
Segundas-feiras 2, 9, 16, 23 e 30 de Maio às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens
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Começamos, às segundas-feiras, um novo ciclo de leituras colectivas comentadas e ilustradas: vamos encontrar no diário de Mário Dionísio, Passageiro clandestino, as referências que o autor faz à feitura do enorme ensaio A paleta e o mundo, que foi sendo publicado em fascículos entre 1955 e 1962. Em 6 de Janeiro de 1954, Mário Dionísio escrevia: «Estou a trabalhar [...] no primeiro capítulo de A paleta e o mundo, pela qual o editor está finalmente interessado. É uma obra longa, para muitos meses.» Afinal, seriam anos...
Segundas-feiras 2, 9, 16, 23 e 30 de Maio às 18h30
Sessões com lotação limitada a 20 pessoas, com máscara.
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Ciclo de cinema: Sem casas não há ruas
Segundas-feiras 2, 9, 16, 23 e 30 de Maio às 21h30
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«Sem casas não há ruas»
Ao mesmo tempo que começam os ensaios da «Kantata do Tecto Incerto», uma criação colectiva de um espectáculo sobre os problemas da habitação, propomos um ciclo de cinema em que a questão do «habitar» é central, incluindo, ao lado de alguns «clássicos», filmes sobre a gentrificação das cidades, os despejos ou as lutas pela habitação em Portugal e no mundo, do 25 de Abril à actualidade. Mas também sobre modos vários de viver e habitar os lugares. Porque as casas e os lugares são de quem os habita e de quem os faz. O título do ciclo parafraseia um verso de um poema de Ruy Belo, que começa assim: «Oh as casas as casas as casas...»
Il Tetto
de Vittorio de Sica
(1956, 91')
Segunda-feira, 2 de Maio, às 21h30
Swagatam
(1998, 50')
de Catarina Alves Costa
Segunda-feira, 9 de Maio, às 21h30
Desassossego
(2002, 77')
de Catarina Mourão
Segunda-feira, 16 de Maio, às 21h30
The Apartment
(1960, 125')
de Billy Wilder
Segunda-feira, 23 de Maio, às 21h30
Sua Terra Nossa Casa
(2016, 30')
de Ryan Powell
Segunda-feira, 30 de Maio, às 21h30
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kantata do tecto incerto
Ensaios da Kantata do tecto incerto
entre 5 e 21 de Maio
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Ensaios da Kantata!
Quinta 5 de Maio às 20h30
Sábado 7 de Maio às 17h00
Quinta 12 de Maio às 20h30
Sábado 14 de Maio às 18h00
Quinta 19 de Maio às 20h30
Sábado 21 de Maio às 17h00
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estes livros por alguma rezão
Paula Morão
fala de Comente o Seguinte Texto de Eduarda Dionísio.
Sábado 14 de Maio às 15h30
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Há livros que lemos ao longo da vida e que nos marcaram por alguma razão. Porque não partilhar com outra gente interessada o que se descobriu naquele livro?
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Ouvido de Tísico
Nº 31 - um lançamento na Barata em 1986:
Monólogo a duas voizes
como foi o lançamento deste novo livro de Mário Dionísio
Quinta 19 de Maio ás 18h30
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sessão da casa da achada na livraria barata
«Um lançamento na Barata em 1986: Monólogo a duas vozes»
Em 27 de Novembro de 1986, um novo livro de contos de Mário Dionísio é lançado na Livraria Barata: Monólogo a duas vozes. Nesta sessão de escuta vamos lembrar esse lançamento, a partir de documentos do espólio de Mário Dionísio e não só.
Nas sessões «Ouvido de Tísico» a proposta é escutar. Fácil? Difícil? Num mundo que nos quer entupir os ouvidos, nós queremos continuar a fazer cócegas ao caracol. Ouvir-se-ão textos de vários autores, saladas musicais, documentos desencantados do Centro de Documentação da Casa da Achada, discos do princípio ao fim, entrevistas, enfim, de tudo um pouco. Pode-se ouvir de pé ou sentado, sentado ou deitado. Pode ouvir-se de olhos fechados ou abertos, abertos ou semicerrados. Pode-se desenhar enquanto se ouve, ou escrever, ou não fazer mais do que… ouvir.
Quinta-feira, 19 de Maio, às 18h30 na Livraria Barata (Av. de Roma, 11-A)
A Leitura Furiosa destina-se aos que, sabendo ler, estão zangados com a leitura – crianças e adultos, homens e mulheres, empregados e desempregados, portugueses e estrangeiros. É um acontecimento especial que acontece anualmente há vários anos em Lisboa e, ao mesmo tempo, noutras cidades. Uma dela é Amiens, em França, onde nasceu. Para a Associação Cardan, de Amiens, que imaginou a Leitura Furiosa e a trouxe até Lisboa, e para a Casa da Achada o saber deve ser acessível àqueles que dele normalmente são excluídos, o saber e a cultura devem nascer de uma ligação com o conjunto da sociedade e a cultura pode e deve ser analisada por aqueles que habitualmente não a praticam ou pouco se ocupam dela. Por aí passa uma outra integração na sociedade daqueles que vivem com mais dificuldades e problemas vários que os afastam dessa cultura. Que pode ser menos aborrecida do que às vezes parece.
A Leitura Furiosa dura três dias. É um momento especial: quem é (ou que a vida tornou) zangado com a leitura, a escrita (e até o mundo) encontra-se com escritores! É um momento único que permite a um não-leitor aproximar-se da magia da escrita, por intermédio de uma pessoa que escreve literatura. Cada um faz ouvir a sua voz e até pode seguir depois um novo caminho, ao descobrir pessoas, coisas, frases, palavras que têm a ver com a sua vida e podem fazer pensar. Em si e nos outros.
Pequenos grupos de gente zangada com a leitura (entre 4 e 6 pessoas) convivem durante um dia (sexta-feira) com um escritor e conversam. Almoçam juntos. E continuam a conversar. À noite, o escritor escreverá em casa um pequeno texto, a partir do encontro, que oferecerá ao grupo com quem esteve, quando, no dia seguinte (sábado), voltarem a encontrar-se, desta vez na Casa da Achada. Lêem o texto, falam do texto, mudam o texto. E os textos dos vários grupos são ilustrados por desenhadores convidados, à vista de toda a gente. Depois do almoço, em que zangados com a leitura, escritores e ilustradores se reúnem, todos os grupos visitarão, com o seu escritor, uma biblioteca ou livraria. No domingo os textos são lidos por actores (os que vêm de França são traduzidos para português) numa sessão pública. Será distribuída uma brochura ilustrada, com os textos escritos nas várias cidades, onde cada um, de uma maneira ou de outra, estará: mesmo quem está zangado com a leitura pode entrar, querendo ou não querendo, na literatura que os leitores costumam ler e que os zangados com ela poderão ler também.
Domingo, 22 de Maio, às 15h30
Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada.
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A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
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Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.
Nota: Pode copiar o texto e enviar por e-mail ou imprimir aqui e enviar via postal.