Durante o horário de abertura:
BIBLIOTECA PÚBLICA
A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura.
Também já em funcionamento o empréstimo domiciliário dos livros da Biblioteca Pública (ver funcionamento dos empréstimos).
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da biblioteca.
Programação:
Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.

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Exposição: 28 Artistas Amigos de Mário Dionísio
de 29 de Setembro a 21 de Abril
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ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO -
pintura e desenho do século XX
de 29 de Setembro de 2012 a 21 de Abril de 2013
Com esta exposição quisemos continuar a pôr à disposição das pessoas o espólio de Mário Dionísio.
Desta vez, obras de arte que lhe foram oferecidas, quase todas por quem as fez.
Juntam-se, assim, 28 artistas, todos do século xx, de características muito diferentes. O que têm em comum é terem vindo das paredes (poucos das gavetas) de uma mesma casa: a de Mário Dionísio e de Maria Letícia, na Av. Elias Garcia, em Lisboa. E quase todas ficaram emolduradas como estavam lá.
Por isso, chamámos a esta mostra reconstituição das paredes duma casa. O que não é bem verdade: algumas (poucas) obras têm molduras novas; havia nessa casa muitas outras peças nas paredes, nomeadamente quadros de Mário Dionísio; não estavam dispostas lá como nos pareceu interessante fazer aqui.
É que, além de disponibilizar uma «fatia» da arte portuguesa (e não só) do século xx, nem toda bem conhecida e parte dela esquecida, quisemos organizá-la de forma a que se entendessem as (diferentes) relações de Mário Dionísio com os seus autores. Ou seja, porque é que teriam ido parar àquela casa e porque é que Mário Dionísio as teria tido sempre diante dos olhos, nalguns casos a vida inteira.
- Os três diabos em pessoa(s) são, como lhes chama Mário Dionísio, os responsáveis por esse «novo amor» (a pintura) que nasceu nele nos primeiros anos 40: Álvaro Cunhal, José Huertas Lobo e António Augusto de Oliveira, cabo-verdiano (havemos de conseguir mais informações sobre ele).
- As Exposições Gerais de Artes Plásticas – uma luta contra a ditadura é a secção maior: reúne obras (de características muito diversas) de companheiros (de várias idades, de várias estéticas») dessas exposições de que Mário Dionísio foi em 1946 um dos principais responsáveis e que abandonou antes do fim, em 1954. E dois deles faltam aqui: foram parar à secção «Os quatro júlios» (José Júlio e Júlio Pomar).
- Encontros em Paris – que realismos? só inclui estrangeiros, encontrados «fora de portas», todos eles entrevistados por Mário Dionísio (as entrevistas com Portinari não estão editadas em Encontros em Paris), pouco tempo antes de a «polémica do neo-realismo» rebentar nas páginas da Vértice.
- Os quatro júlios junta quatro pintores sobre os quais Mário Dionísio escreveu mais do que sobre muitos outros, mesmo quando as coincidências de linguagem e os itinerários políticos não pareciam grandes (Júlio, Júlio Resende). Nos quatro casos, interesse e admiração bem à vista, da sua parte.
- Encontros vários é o conjunto mais ecléctico e talvez invulgar: nasceu da multiplicidade de encontros de que as vidas se fazem. Quase nenhum de «acaso» – cumplicidades literárias e/ou artísticas totais, ou prolongadas ou ocasionais, encontros de férias, familiares, de trabalho, editoriais…
Destes aqui reunidos Mário Dionísio só não terá conhecido António Cunhal.
Muitos dos artistas presentes nestas paredes são «amadores». Os tais que «entre outras coisas, pintam». Como Mário Dionísio.
Foi para a Casa da Achada um desafio bem grande pôr lado a lado obras dessas gentes várias (maravilhadas com o mundo e maravilhosas nas suas vidas e nas suas artes) e obras de pintores «profissionais», alguns deles com lugar na História da Arte (até mundial) e outros que poderão vir a tê-lo – em breve ou daqui a muito tempo. Sabe-se lá.
Ver vídeo «Memória da Casa», de Regina Guimarães.


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IV Fim-de-Semana Diferente
3 dias de vendas e não só
Sexta 14 de Dezembro das 15h às 20h
Sábado 15 de Dezembro das 11h às 20h
Domingo 16 de Dezembro das 11h às 20h
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FIM-DE-SEMANA DIFERENTE
3 dias de vendas e não só
Sexta-feira, 14 de Dezembro, das 15h às 20h
Sábado, 15 de Dezembro, das 11h às 20h
Domingo, 16 de Dezembro, das 11h às 20h
Acontece na Casa da Achada - Centro Mário Dionísio, entre 14 e 16 de Dezembro, o IV Fim-de-semana diferente: três dias de vendas(obras de arte, livros, discos, objectos) para angariação de fundos para a continuidade da Casa da Achada. E é diferente porque comprar e vender é, neste fim-de-semana, importante.
São três dias com muitas coisas diferentes a acontecer: lançamentos, conversas, visitas e oficinas.
Podem vir para ver o que nem sempre se vê. Conviver como nem sempre se faz. Ouvir o que nem sempre se ouve. Falar com quem nem sempre se está.Comprar (barato) o que nem sempre se encontra. Petiscar o que houver.
- Programa:
- Sexta-feira, 14 de Dezembro
18h: LIXO NA COZINHA - Lançamento do livro O lixo da cozinha, resultado da oficina «Inventar fabricando ou as mãos sujas», orientada por Pierre Pratt, com textos de Filomena Marona Beja.
- Sábado, 15 de Dezembro
15h: MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES - Lançamento e debate das intervenções no 3º aniversário da Casa da Achada sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos.
18h: BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013? - Reunião anual dos Amigos da Casa da Achada, aberta ao público.
- Domingo, 16 de Dezembro
11h: 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO - Visita guiada à exposição por Eduarda Dionísio.
15h30: O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS - Oficina orientada por Irene van Es e Lena Bragança Gil.
18h: CORO DA ACHADA- actuação com novas e menos novas canções.
- Exposições:
28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO - A exposição junta mais de quarenta obras plásticas de vários artistas do século XX, contemporâneos de Mário Dionísio.
ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA (últimos dias), organizada pelo MEF - Movimento de Expressão Fotográfica.

Ver ainda mais aqui.

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Ciclo Cinema: Literatura e Cinema
Todas as segundas-feiras às 21h30
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O cinema é (ou já foi) mais popular do que a literatura. O facto é que muito cinema se foi fazendo com literatura, a partir dela. São muitos e muitos os livros (sobretudo romances de todos tempos, daqueles tempos em que houve - ou há - romances) transformados em cinema. Uns terão sido desfeitos pelo cinema, outros refeitos. Há quem ache que o cinema pode levar à literatura (e pôr mais gente a ler) e quem ache que é o cinema que a mata.
Este ciclo é uma selecção de filmes feitos a partir de obras literárias, umas mais famosas do que outras, e de várias épocas. Os filmes estão ordenados por ordem cronológica dos livros donde partiram e não da realização dos filmes. Dos mais recentes para os mais antigos. Tentamos assim fazer pensar sobre estas duas linguagens e a sua relação. Recordamos que Mário Dionísio, homem da literatura, se interessou muito pelo cinema. Escreveu sobre filmes. Daí termos feito um ciclo que se chamou «Filmes de que Mário Dionísio falou». Entendeu que a linguagem da Literatura é uma e a do Cinema é outra. E é isso que enriquece o mundo e nos enriquece. Só assim se pode continuar a ler romances e a ver filmes com gosto. Mesmo quando o «assunto» é o mesmo. |

clicar no programa de cinema para ver maior.

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Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras com projecção de imagens de textos relacionados
com A Paleta e o Mundo.
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Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Dezembro continuamos a leitura comentada de Nascimento da arte contemporânea - lições do passado de Georg Schmidt por Rui-Mário Gonçalves. Se tivermos tempo, inicamos ainda a leitura de A arte de pintar de Tristan Klingsor, traduzido por Mário Dionísio. Se o tempo não chegar, começamos a leitura em Janeiro.
«O texto de Georg Schmidt liga este volume ao primeiro da nossa Histoire de la Peinture Moderne, de Baudelaire à Bonnard, de Maurice Raynal. Para o leitor que não tenha seguido os desenvolvimentos que apresentávamos nessa última obra, ele constitui uma introdução indispensável ao estudo que dedicaremos mais especificamente ao Fauvismo e ao Expressionismo, visto que toda a história da pintura do século XIX se encontra aí resumida numa síntese sugestiva, com as suas correntes principais, as suas tendências, as suas escolas e as personalidades excepcionais que o marcaram, desde Ingres a Bonnard, passando por Delacroix, Courbet, Manet, Monet, Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Toulouse-Lautrec.
É só nessa perspectiva que surge o verdadeiro significado dos dois movimentos, o Fauvismo e o Expressionismo, sobre os quais nos debruçamos aqui.»
Texto introdutório de Histoire de la peinture moderne: Matisse, Munch, Rouault, fauvisme et expressionnisme, editado pela Skira em 1950.

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Oficinas para pequenos e grandes
Oficina O Natal Está nas Nossas Mãos
Domingos 2, 9, 16 e 23 de Dezembro, das 15h30 às 17h30
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OFICINA O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS
Domingos 2, 9, 16 e 23 de Dezembro, das 15h30 às 17h30
Nesta última oficina deste ano, com Irene van Es e Lena Bragança Gil, vamos meter as mãos à obra e fazer prendas, brincar com os materiais que há à nossa volta: frascos, tintas, cartões, tecidos, botões, caixas de ovos, madeiras, e por aí fora…
A partir dos 6 anos. Número máximo de participantes: 10.


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Amigos de Mário Dionísio - 8
Joaquim Namorado
Sábado 8 de Dezembro às 16 horas
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Nesta 8ª sessão de «Amigos de Mário Dionísio» vamos falar sobre Joaquim Namorado com António Pedro Pita.
«Este Joaquim Namorado que aqui temos de onde veio? Ele mesmo disse na "Invenção do poeta". Veio da luta: "E, pouco a pouco, surgi / da luta / um outro que agora sou". A sua vida e o sentimento dela foram para sempre transformados, enformados, recriados pela luta a que para sempre se entregou. Mas acaso esse outro, que a luta redimensionou, deixou de ser um poeta e um escritor? Acaso esse outro poderá furtar-se, sem mutilação indesejável, às responsabilidades que a poesia implica, as quais, se não devem abafar as do homem comum, não devem também por este ser abafadas?»
Mário Dionísio


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Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais
O que Mário Dionísio escreveu nos Jornais
depois do 25 de Abril
por Eduarda Dionísio
Sábado 29 de Dezembro às 16h
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Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», Eduarda Dionísio vem falar-nos de o que Mário Dionísio escreveu nos jornais depois do 25 de Abril. Mário Dionísio foi presença habitual em vários jornais - O Jornal, Diário de Lisboa, A Capital, Expresso, Jornal de Letras e Artes, Vértice, etc - sobre vários assuntos: a arte e a cultura, a política e a sociedade, o ensino e a educação.
«Ponham-se então as coisas no seu verdadeiro pé: nem a arte muda se o homem que a produz não mudou já ou está mudando, nem tal mudança rapidamente se opera, nem a sua expressão estética se produz mecanicamente e de chofre.»
Mário Dionísio, em «Ir ao povo», publicado em O Jornal em 1975.
«Enquanto os partidos de esquerda (onde começará e acabará hoje a esquerda?) se desentendem e brincam à Unidade, que é o mais perigoso dos jogos se não se toma a sério, o fascismo, não interessa com que nome ou nomes, organiza-se, infiltra-se, cresce, aceita a mão que lhe estendem, instala-se civilizadamente ou ataca selvaticamente na rua com a protecção das «forças da Ordem» chamada «democrática».
Entretanto, um jovem de 18 ou 19 anos caiu para sempre por repelir o fascismo e porque, nas circunstâncias dadas, defender o fascismo era «legal» e ilegal atacá-lo.
Não foi o primeiro, não será o último. Teremos bem a consciência do que isto significa – no nosso presente e no nosso futuro?»
Mário Dionísio, em «Legalmente assassinado», sobre o assassinato de José Jorge Morais, publicado no Diário de Lisboa em 1978.

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Lançamento de Capicua sobre Mário Dionísio
Apresentação por Eduarda Dionísio e Sebastià Bennasar
Sexta 7 de Dezembro às 18h
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A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia a enviar, e mandar para a Casa da Achada,
e transferir para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia indicada.
Nota: Pode copiar o texto e enviar por mail ou imprimir aqui e enviar via postal.