A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura. Também a Mediateca, que se encontra em formação, pode já ser consultada e verem-se filmes no local ou levá-los para casa, emprestados. Ver Catálogo da Biblioteca Pública e Mediateca. Ver mais informações.
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da Biblioteca do Centro de Documentação.
No dia 29 de Setembro fez 4 anos que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio abriu as portas a toda a gente, e fez 5 anos que se formou como associação. Foi um dia como os outros, mas também um dia especial, e por isso será uma semana preenchida com coisas novas para ver, ler e ouvir.
PROGRAMA: TER. 1 OUT. 18H30- TEATRO SÃO LUIZ
— Kantata de Algibeira - Não é uma cantata nem uma opereta, nem uma ópera dos pobres. É um coro falado de gente variada, são vozes e sons que andam pelas ruas de Lisboa, pelos centros sociais, pelos recolhimentos, por ATLs, por escolas, pelo Coro da Achada. Ponto de partida: um texto de Regina Guimarães sobre o dinheiro, com música de João Paulo Esteves da Silva. Três meses de trabalho com Margarida Guia, acompanhada por F. Pedro Oliveira, e muitos mais. O dia da música será assinalado com este espectáculo no Jardim de Inverno do Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa.
QUA. 2 OUT. 16H
— O arquivo de Mário Dionísio - É um arquivo vivo. Há informações que só aqui se encontram. Do seu conhecimento podem nascer ideias de trabalhos. Como procurar e encontrar o que se quer ou o que não se sabe. Uma conversa para estudantes de literatura, de artes visuais, de educação, professores e curiosos. Com a participação de quem está a trabalhar no arquivo e de quem o tem utilizado.
QUA. 2 OUT. 18H
— Mediateca da Achada - Além de livros poder-se-ão agora requisitar e levar para casa CDs e DVDs. Começaremos pelos filmes que foram constituindo os ciclos de cinema da Casa da Achada. E continuaremos.
QUI. 3 OUT. 18H — O público e o privado - Não é um colóquio nem um debate. É um tema que nos aflige e tem a ver com as nossas vidas, a política, a economia, as artes, o ensino. Uns perguntam, outros respondem. Pensar primeiro em perguntas, depois em respostas. E juntaremos tudo, para começar.
SEX. 4 OUT. 18H30 - LARGO DA ACHADA
— Kantata de Algibeira - Nova apresentação que não será repetição.
SAB. 5 OUT. 16H
— Leilão d'arte - Dezenas de obras oferecidas pelos autores e por outros à Casa da Achada serão leiloadas neste dia, estando em exposição a partir de 29 de Setembro. É uma forma de mostrar obras de arte que nem toda a gente conhece e tentar garantir a sobrevivência da Casa da Achada. Ver aqui o catálogo das obras em leilão.
A exposição inaugura domingo 20 de Outubro às 17:00.
Depois de quatro exposições de outros autores, regressamos a Mário Dionísio.
Trata-se de uma exposição de dezenas de obras de Mário Dionísio que mostra o seu percurso como pintor, de 1943 (primeiras pinturas) a 1993 (data da sua morte).
Mário Dionísio foi pintor figurativo nos anos 40 e 50 e pintor abstracto a partir de 1963.
Tendo participado em diversas exposições colectivas, nomeadamente nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, na Sociedade Nacional de Belas Artes, nos anos 40-50, foi aos 73 anos que aceitou realizar, na Galeria Nasoni, a sua primeira exposição individual.
Muitas das suas obras são ainda desconhecidas, nomeadamente as primeiras, anteriores às EGAPs (1943-1946), que pela primeira vez figuram numa exposição.
Na quinta-feira, 24 de Outubro, pelas 18h, acontece uma visita guiada por Eduarda Dionísio.
Será possível viver sem aprender? Mas aprender o quê? Onde? Com quem? Como? Porquê? Para quê?
Reduzir a(s) aprendizagem(ns) à escola, colocá-la(s) como actividade exclusiva (ou obrigação) do princípio da vida de cada um – «de pequenino é que se torce o pepino» – é mais frequente do que às vezes julgamos, sobretudo quando tanto se fala dessa outra nova «especialização»: a «formação» ao longo da vida, com suas «acções», «programas» e «créditos», a «requalificação», a «avaliação»…, que costumam fazer parte das chamadas «políticas de emprego», mais do que das chamadas «políticas de educação».
Durante três meses, que são aproximadamente o primeiro terço do ano escolar, enquanto as «avaliações» do Natal não chegam, projectaremos 15 filmes do século XX, de origens, realizadores e tempos diferentes, escolhidos entre os muitos onde a infância, a adolescência, a escola são tratadas, e outros onde a questão das aprendizagens está à vista mas de outras maneiras. Em todos, a escola como a conhecemos é, de várias maneiras, posta em causa.
É um ciclo que não esquece que a Casa da Achada é o Centro Mário Dionísio e que este foi toda a vida professor. E que também sobre educação muito escreveu.
clicar no programa de cinema para ver maior.
Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras com projecção de imagens de textos relacionados
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Outubro vamos ler textos, com projecção de imagens, de O amor da pintura de Claude Roy sobre Greco, Picasso, etc.
Nesta sessão vamos falar sobre a Carbonária Portuguesa, a 5 de Outubro de 1910, com Firmino Mendes.
Neste ciclo, «histórias da História», conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje - como a tão badalada «crise» - que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder, sobre a Comuna de Paris, sobre as «aparições» de Fátima, sobre a Guerra Civil de Espanha e o franquismo nas populações de fronteira e sobre a Independência da Guiné, sobre o golpe em Espanha em 1981, sobre os derrotados no 25 de Abril de 1974, sobre os tiros de Sarajevo e sobre as primeiras férias dos operários franceses.
Nesta 11ª sessão de «Amigos de Mário Dionísio» vamos falar sobre Bento de Jesus Caraça com António Pedro Pita. E acompanhamos a conversa com uma pequena exposição documental.
«Ser-me-ia impossível esquecer ou calar o estímulo que para mim representou o interesse, nunca paternalista mas sempre discreto e fraternal, de Caraça pelos meus incipientes trabalhos ou pela simples intenção de fazê-los. Mais que isso: a insistência amiga em que os fizesse. Não por serem meus, é evidente. Só por serem de mais um, onde eram precisos tantos na mesma batalha.» Mário Dionísio
Os participantes franceses do projecto «recherche-action» são pessoas sem emprego e pouca formação escolar, contratados por seis meses pela Associação Cardan para pensar sobre a sua situação e a sociedade, o que implica pesquisa.
Vêm a Lisboa expor as suas conclusões sobre os temas acima indicados e debater com os que vivem cá em situação semelhante e com quem se ocupa destes temas na autarquia, nas universidades, em associações.
A língua deste colóquio é o francês. Irão sendo traduzidas para português ou francês as intervenções. O colóquio é público e de entrada gratuita.
Neste mês recebemos o escritor Raul Malaquias Marques que vai pôr toda a gente a ler e a falar, ouvir, ler e contar, dizer da sua justiça. E procurar nas estantes daBiblioteca da Achada, levar livros para ler em casa. E passar aos outros o que sim, o que não.
Inaugurámos os Encontros de Leitores, do projecto «Palavras que o vento não levará», em Janeiro. Continuam todas as últimas quartas-feiras de cada mês.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia a enviar, e mandar para a Casa da Achada,