A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura. Também a Mediateca, que se encontra em formação, pode já ser consultada e verem-se filmes no local ou levá-los para casa, emprestados. Ver Catálogo da Biblioteca Pública e Mediateca. Ver mais informações.
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da Biblioteca do Centro de Documentação.
Programação:
Ciclo BASTIDORES
fazeres que não se vêem
Pensámos em bastidores para Abril, Maio e Junho. São os que se passam atrás das cortinas do teatro? Os que se fazem por baixo do palco? Aqueles que acontecem na rodagem de um filme? Sim, mas não só. A Casa da Achada propõe ver e discutir os bastidores das artes e profissões, os bastidores da política e do dinheiro, os bastidores das vidas e quotidianos – dos fazeres que não se vêem.
E isto sem esquecermos o 25 de Abril e o 1º de Maio, datas de muitos bastidores que não queremos esquecer.
Continuamos a leitura de A Paleta e o Mundo, «Expressão e compreensão», de Mário Dionísio.
«A Paleta e o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria antes uma longa conversa - porque nunca esqueço que escrever é travar um diálogo constante, uma das várias e mais fecundas maneiras de não estar sozinho. Uma longa conversa com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui, que, vendo na pintura moderna qualquer coisa de chocante cujo porquê se lhes escapa, achariam contudo indigno injuriá-la sem terem feito algum esforço para entendê-la.» Mário Dionísio
Para o ciclo «Bastidores - Fazeres que não se vêem» não se trata de mostrar só os bastidores de uma peça de teatro ou da rodagem de um filme, mas muitos outros bastidores da vida e do quotidiano, da arte e dos fazeres. O ciclo de cinema continua até Junho, e a programação completa pode ser vista aqui. No mês de Abril vamos projectar filmes em que entram os bastidores da rodagem de um filme, de todo o trabalho de montagem duma exposição num grande museu, duma companhia de ballet conflituosa e do pequeno comércio numa rua em Amesterdão.
Vamos cuidar dos nossos livros, enquanto objectos de informação e cultura.
Preparados para resistir a alguns maus tratos físicos, os livros acabam por necessitar de pequenos consertos, suscetíveis de lhes prolongar a vida e funções.
Nos bastidores da leitura, urge levá-los à oficina. Reparar-lhes os danos, pode fazer parte da rotina dos leitores. Aqui está o desafio. Como resolver de forma simples pequenas avarias, sejam apenas numa página, no conjunto do miolo, na capa? Como selecionar materiais de proteção e construir caixas? Com que ferramentas?
Será melhor começar por exemplares de capa mole, deixando os cartonados para uma fase posterior.
Vamos optar por artigos de pouco valor estimativo. Tragam, para o nosso trabalho, livros estragados, ainda que em muito mau estado.
Com Joaquim Beja.
A partir dos 8 anos. Número máximo de participantes: 12.
Uma visita aos bastidores da Casa da Achada, nomeadamente o Centro de Documentação e oespólio de Mário Dionísio, para estudantes, investigadores e interessados. Com Diana Dionísio eFelisbela Fonseca.
22, 23 e 24 de Maio
Sessão pública: domingo, 24 de Maio, 15h
A Leitura Furiosa é um acontecimento anual que dura três dias. Um momento de encontro de pessoas «zangadas com a leitura» com escritores. O momento único que permite a um não-leitor aproximar-se, com um escritor, da escrita. Cada um faz ouvir a sua voz e segue um outro caminho. E isto acontece ao mesmo tempo em Lisboa (na Casa da Achada), no Porto (em Serralves), em Beja (na Biblioteca Municipal) e em Amiens (França).
Vários pequenos grupos de gente zangada com a leitura convivem durante um dia com um escritor, como entenderem fazê-lo. À noite, o escritor escreve um pequeno texto que oferecerá ao grupo quando, no dia seguinte, voltar a encontrar-se com ele. Passarão todos por uma livraria, por uma biblioteca. Os textos são ilustrados, paginados e os que vêm de França traduzidos. No domingo, terceiro dia do encontro, são tornados públicos numa sessão de leitura feita por actores e não-actores, alguns deles musicados e cantados, e publicados numa brochura.
Neste ano, em Lisboa, os escritores Alice Vieira, Filomena Marona Beja, José Mário Silva, Miguel Cardoso e Miguel Castro Caldas encontram-se com grupos de pessoas do Centro de Apoio Social de São Bento, do Conselho Português para os Refugiados, da Escola n.º 10 do Castelo, da Escola Secundária Gil Vicente e do Serviço Jesuíta aos Refugiados e escrevem os textos que serão ilustrados por Bárbara Assis Pacheco, Marta Caldas, Nadine Rodrigues, Pierre Pratt e Zé d'Almeida e lidos e cantados por Antonino Solmer, Diogo Dória, F. Pedro Oliveira, Inês Nogueira,João Caldas, Luís Lucas, Nuno Moura, Pedro Rodrigues e Sofia Ortolá.
Nesta sessão, com João Pedro Bénard, vamos ver e conversar sobre a evolução dos genéricos no cinema: de onde e quando surgiram, que colaborações e trabalhos aparecem, se há genéricos fictícios. E pensar se não valerá a pena manter as luzes desligadas quando vemos um filme no cinema.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
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Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.